quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pré-selecionados têm últimos dias para fazer a matrícula.


Os candidatos pré-selecionados na primeira convocação do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm somente esta quarta-feira, 30, e quinta, 31, para providenciar a matrícula e apresentar a documentação na instituição de ensino que fez a chamada. Na primeira convocação, feita no dia 24 último, foram pré-selecionados 159.177 candidatos — 107.575 para bolsas integrais e 51.602 para parciais. 

Os candidatos não selecionados na primeira chamada devem aguardar a próxima, em 8 de fevereiro. Caso não seja selecionado na segunda convocação, o estudante pode integrar a lista de espera do programa. A adesão deve ser feita em 24 e 25 de fevereiro.

Nesta primeira edição de 2013, O ProUni ofereceu 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni concede a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

O resultado e o cronograma das fases do ProUni, primeira edição de 2013, estão na página do programa na internet. 

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18428

Advogados evitam aumento indevido de benefício (auxílio-alimentação) a servidor da Justiça Federal.


A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou, na Justiça, a impossibilidade de um servidor da Justiça Federal receber auxílio-alimentação de valor igual aos servidores dos Tribunais Superiores. 

A majoração do auxílio-alimentação foi solicitada em ação ajuizada na 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. O valor do benefício, segundo o servidor, deveria ser aumentado pelo fato de ele exercer atribuições idênticas aos servidores dos Tribunais Superiores.

A Procuradoria da União no Estado do Rio Grande do Norte (PU/RN) contestou a justificativa. De acordo com os advogados da União, a independência do Poder Judiciário e a autonomia administrativa e financeira de cada Tribunal permite que os servidores dos diversos órgãos do Poder Judiciário tenham valores distintos a título de auxílio-alimentação.

Ao apreciar o pedido, o magistrado julgou improcedente a majoração levando em conta os argumentos da PU/RN de que o servidor não tem o direito, ao desempenhar atribuições similares aos servidores dos Tribunais Superiores, de impor à Justiça Federal a anulação do poder de gestão do próprio orçamento. 

A PU/RN é uma unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.
Ref.: Ação Especial Cível nº0500061-85.2013.4.05.8400 - 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte

Fonte: http://www.agu.gov.br/sistemas/site/TemplateTexto.aspx?idConteudo=227691&id_site=3

Prioridades para 2013.


Entidades que compõem o fórum em defesa dos servidores e serviços públicos neste final de semana (26 e 27) para discutir temas como negociação coletiva, direito de greve e acordo coletivo especial, prioridades além da campanha salarial. Há itens onde as entidades já alcançaram consenso. Todas são a favor da regulamentação da negociação coletiva, defendem o direito irrestrito de greve dos servidores e são contra o acordo coletivo especial de trabalho. Os representantes dos servidores pontuaram a importância de se lutar para que o acordo coletivo especial, que permite a flexibilização direitos da categoria, seja cortado pela raiz.

Sem ameaças

O diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público (Condsef), Pedro Armengol, lembrou que não se pode permitir em nenhuma hipótese que direitos conquistados sejam ameaçados, como este acordo promete fazer tornando um processo de negociações mais importante do que a própria legislação vigente. Para a Condsef e todas as entidades que representam o conjunto dos servidores das três esferas é inadmissível que o negociado sobreponha o legislado. Esta será uma bandeira de luta recorrente da categoria ao longo de 2013.

Direito de greve

Também seguem como bandeiras centrais de luta a defesa pela regulamentação da negociação coletiva e pelo direito irrestrito de greve. Há alguns itens dentro desses temas em que as entidades ainda não conseguiram construir um consenso. Justamente por isso, o acúmulo de debate sobre os assuntos se faz tão importante e uma oficina nos dias 20 e 21 de fevereiro vai será promovida aqui em Brasília, com a presença de representantes de servidores públicos do Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o Brasil.

Campanha salarial

Só para lembrar, segue previsto para o dia 20 de fevereiro o lançamento da campanha salarial 2013. O local do lançamento ainda está sendo avaliado e será divulgado assim que confirmado.

Fonte: Jornal de Brasília - http://servidorpblicofederal.blogspot.com.br/2013/01/prioridades-para-2013.html - http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/29/prioridades-para-2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Debate sobre Negociação Coletiva, Direito de Greve e Ace tem presença da FASUBRA.

Dirigentes da Fasubra Sindical participaram, neste domingo (28), do Debate sobre Negociação Coletiva, Direito de Greve e Acordo Coletivo Especial, promovido pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais em Porto Alegre (RS), como uma das atividades do Fórum Social Temático, que acontece na capital gaúcha desde sábado passado e vai até o próximo dia 31.

O debate ocorreu na sede do Sindisprev e teve como integrantes da mesa os sindicalistas Paulo Barella (CSP-Conlutas); Pedro Armengol (CUT) e João Paulo Ribeiro (CTB).

Atividade contou com grande público e teve a participação de entidades ligadas ao Fórum, entidades de base da FASUBRA, e trabalhadores do serviço público federal, estadual e municipal, além das centrais sindicais.

Fonte: http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/222-forum-social-debate-sobre-negociacao-coletiva-direito-de-greve-e-ace-tem-presenca-da-fasubra

Site oferece descontos de até 70% em produtos para servidores.

A Caixa Seguros lançou o Segura Preço (www.segurapreco.com.br), um site de compras exclusivo para servidores públicos de qualquer esfera que tenham um seguro de vida da Caixa. Há ofertas com até 70% de desconto.

Dos produtos em destaque, com os maiores abatimentos, será permitido comprar um item por CPF. O site oferece eletrônicos, eletrodomésticos e produtos de informática, entre outros.

Fonte: Djalma Oliveira - Jornal Extra - http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/site-oferece-descontos-de-ate-70-em-produtos-para-servidores-7402828.html

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Contracheque esta disponível na internet com parte do aumento para 2013.

Contracheque dos trabalhadores Técnico-administrativos em Educação e Professores já está disponível no sítio do Siapenet com os novos valores para o auxílio-alimentação (R$373,00) e da saúde suplementar que variam de R$ 82,83 a R$ 167,70 conforme a idade e a remuneração do servidor, e foram ampliados para 10 faixas etárias.

No caso dos trabalhadores Técnico-administrativos em Educação os novos percentuais de incentivo a qualificação (anexo XVII) também já foram aplicados e estão no contacheque. O aumento de 5% no vencimento básico só vale a partir de 1º de janeiro de 2013.

A partir de 1º de março de 2013, fica estruturado o Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal conforme lei 12.772 de 28 de dezembro de 2012.

Para saber mais:
>> Portaria reajusta contrapartida do governo nos planos de saúde dos servidores.
 
>> Aumento não corrige injustiça no vale-alimentação.
>> Benefícios corrigidos.

Escrito por: Mário Sérgio S Rosa

Assistência à saúde do servidor: Sindicato promoverá debate.

O Sindsep-DF realizará nas próximas semanas um seminário para debater a assistência à saúde do servidor público federal. Em 24/12/12, o Ministério do Planejamento publicou no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria nº 625, com os valores reajustados da Participação da União no custeio da assistência à saúde suplementar do servidor e seus dependentes. O reajuste é resultado da Campanha Salarial de 2012, que também conquistou o aumento do auxílio-alimentação e reajuste salarial escalonado em três anos para os setores da base do Sindsep-DF.

Porém, os valores reajustados da contrapartida do Governo ainda são insuficientes para fazer frente aos preços dos planos de saúde que nos últimos cinco anos, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), sofreram reajustes que ficaram muito acima da inflação.

O assunto também foi tema de debate no 15º Congresso do Sindsep-DF, realizado de 6 a 8 de dezembro do ano passado, que aprovou como resolução a defesa da recuperação da GEAP e dos demais planos de autogestão. Assunto que também será inserido na pauta do seminário.

Portaria 625

Os valores da participação da União no custeio da assistência à saúde do servidor, publicados na Portaria 625, variam de R$ 82,83 e R$ 167,70, conforme a idade e a remuneração do servidor, e foram ampliados para 10 faixas etárias. O novo cálculo prevê que quanto maior a faixa etária e menor a renda do servidor, maior é a contrapartida da União. Com isso, a maior contrapartida do Governo é destinada os servidores (ou dependentes) com 59 anos ou mais e remuneração de até R$ 1.499. Já os mais jovens e com maior renda receberão uma contrapartida menor.

Acesse a íntegra da Portaria 625 aqui.


Fonte: Sindsep-DF - http://www.sindsep-df.com.br/index.php?secao=secoes.php&sc=&id=10340&url=pg_noticias.php&sub=MA==

Despesa com servidores.

Despesas com pessoal e encargos sociais da administração pública federal vão totalizar R$ 226 bilhões, em 2013, incluindo civis e militares, ativos e inativos, servidores do Distrito Federal e pessoal remanescente dos extintos territórios. É o que prevê o projeto de Lei Orçamentária, a ser votado nas próximas semanas. Somente no Poder Executivo, despesas de pessoal este ano chegarão a R$ 162,9 bilhões.

A conta é nossa
O Poder Judiciário vai gastar R$ 23,9 bilhões com pessoal; o Legislativo, R$ 7,9 bilhões; e o Ministério Público da União, R$ 3,2 bilhões.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/m-blogs/cl%C3%A1udio-humberto-1.539/despesa-com-servidores-1.83599

domingo, 27 de janeiro de 2013

União poderá ser obrigada a divulgar na internet receitas e gastos com concursos.

A Câmara analisa proposta que obriga os órgãos e entidades da União a divulgar demonstrativo contábil de receitas e despesas em concursos públicos. A medida está prevista no Projeto de Lei 4528/12, do deputado Júlio Campos (DEM-MT).

Pela proposta, a divulgação deverá ser feita pela internet. Um regulamento do Executivo deverá determinar qual o prazo para publicação desses dados e por quanto tempo eles estarão disponíveis ao público.

“Apesar dos expressivos montantes de recursos envolvidos, os órgãos e entidades da administração pública não costumam divulgar demonstrativos que comprovem a efetiva aplicação da receita decorrente do pagamento das taxas de inscrição. Essas informações são de evidente interesse geral”, argumentou Campos.

Pena
De acordo com o PL 4528/12, a autoridade responsável pelo órgão ou pela entidade que descumprir a nova regra estará sujeita a penas previstas nos casos de improbidade administrativa (Lei 8429/92), como perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.

Tramitação
O projeto, que foi apensando ao PL 3641/08, tramita em caráter conclusivo e passa pela análise das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias - http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/434434-UNIAO-PODERA-SER-OBRIGADA-A-DIVULGAR-NA-INTERNET-RECEITAS-E-GASTOS-COM-CONCURSOS.html

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ação busca evitar perda na remuneração de servidores que recebiam VPNI.

A Defensoria Pública da União no Distrito Federal (DPU/DF) ingressou com ação na Justiça para que os servidores públicos que recebiam a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) não tenham perda na remuneração. A apelação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) com o pedido foi impetrada nessa terça-feira (22). Se a decisão for favorável, servidores de todo o país poderão ser beneficiados.

A VPNI, destinada a complementar a diferença salarial daqueles que recebem remuneração inferior ao salário mínimo, foi suspensa pelo governo federal após as mudanças promovidas pela Lei 11.784/08. Segundo a DPU/DF, a retirada da VPNI reduz os vencimentos do servidor, o que é inconstitucional. Além disso, a Defensoria afirma que a Constituição Federal “assegura aos servidores públicos, no inciso XV de seu art. 37, a irredutibilidade de vencimentos, estendida aos inativos por força do art. 40, § 8°, da Carta Magna”.

O defensor federal responsável pelo caso, Ricardo Emílio Pereira Salviano, explica que o objetivo da ação é “manter o montante global da remuneração do servidor, evitando que ele tenha prejuízos”. De acordo com o defensor, isso pode ser feito “mantendo a VPNI ou estipulando um valor correspondente”.

VPNI não terá de ser devolvida

A Justiça Federal decidiu, no último dia 10, que nenhum servidor público deverá efetuar a devolução da VPNI recebida indevidamente. Isso confirma a liminar com antecipação dos efeitos de tutela deferida em novembro de 2011 após ação da DPU/DF. Segundo a Justiça, o erro foi do governo e os servidores receberam as quantias de boa-fé.

Naquele ano, o governo federal enviou comunicado aos servidores sobre a suspensão do pagamento da VPNI e a cobrança de valores pagos indevidamente. Isso porque, por força das mudanças promovidas pela Lei 11.784/08 na Lei 8.112/90, o cálculo do complemento passou a ter como base a remuneração do cargo efetivo, e não mais o vencimento básico.

Fonte: Defensoria Pública da União - http://www.dpu.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10302:acao-busca-evitar-perda-na-remuneracao-de-servidores-que-recebiam-vpni&catid=215:noticias-slideshow&Itemid=458

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Regulamentação da meia-entrada pode ser votada pela Câmara em 2013.

A regulamentação da meia-entrada para estudantes e idosos em cinemas, teatros, eventos esportivos e culturais volta à discussão na Câmara em 2013. Projeto de lei do Senado (PL 4571/08) que trata do assunto já está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), onde aguarda parecer final.

A regulação das carteirinhas hoje é feita, principalmente, por leis municipais e estaduais. Apenas os idosos contam com uma norma federal, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).

Um dos pontos mais polêmicos da proposta que está na CCJ é a reserva de um percentual máximo de ingressos destinado à meia-entrada. Enquanto a Comissão de Defesa do Consumidor votou pela exclusão de uma cota de bilheteria, as comissões de Seguridade Social e Família; e de Educação e Cultura optaram por manter o percentual de 40% proposto pelo Senado.

Segundo a relatora do projeto na Comissão de Educação, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o limite é importante para trazer equilíbrio ao setor.

Emissão de carteiras
A deputada avalia que a proposta também é positiva por regular a emissão de carteira de estudante, que passaria a ser confeccionada com dispositivos de segurança pela Casa da Moeda e expedida apenas pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e por entidades estudantis filiadas àquelas.

A parlamentar diz que é contra a concessão da carteira, por exemplo, para estudantes de cursos de idiomas. Ela afirma que a falta de critérios de concessão acabou aumentando em excesso o número de beneficiários, o que elevou o preço dos ingressos de espetáculos. Segundo a deputada, o que ocorre atualmente, em vários casos, é uma “falsa meia-entrada”, já que o preço cobrado é inacessível para a maioria dos estudantes e de idosos.

Estudantes e produtores
Para o estudante de direito Gabriel Reis, de Brasília, o limite de 40% é um retrocesso. "Um retrocesso desse só vai beneficiar aqueles estudantes de uma classe econômica superior, os grandes proprietários de cinemas e as grandes distribuidoras."

Henrique Rocha, tesoureiro da Associação Cultural Ossos do Ofício, também de Brasília, avalia que critérios mais rígidos para a emissão de carteirinhas são suficientes para regular o mercado, sem necessidade da cota de ingressos para meia-entrada. "Se o governo tiver condições de regular a emissão de carteiras de estudantes, a margem se torna secundária."

Pelo projeto, a carteira de estudante terá validade da data de expedição até 31 de março do ano seguinte. No caso dos idosos, a meia-entrada fica garantida pela apresentação de um documento oficial com foto no momento de aquisição do ingresso e na portaria do local do evento.

Se aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça com modificações, a proposta terá que ser votada novamente pelos senadores. No Senado, o tema também é discutido no Estatuto da Juventude (PL 4529/04), já aprovado pela Câmara.

Fonte: Agência Câmara Notícias - http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/434568-REGULAMENTACAO-DA-MEIA-ENTRADA-PODE-SER-VOTADA-PELA-CAMARA-EM-2013.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Recadastramento.

Servidores públicos federais devem ficar atentos. O Ministério do Planejamento inicia no dia 1º de março o processo de atualização cadastral de aposentados e pensionistas da Administração Pública Federal que recebem seus proventos pelo Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Também serão recadastrados os anistiados políticos civis, de que trata a Lei 10.559/2002. O objetivo é atualizar os dados de todos os beneficiários de maneira simples.

Mês de aniversário

O recadastramento será padronizado, o que representa mais conforto e agilidade para os aposentados e pensionistas do Governo Federal. A estimativa do Ministério do Planejamento é recadastrar cerca de 710 mil pessoas. A atualização cadastral será feita de forma escalonada, no mês de aniversário do beneficiário, e começará em março. Nesse mês, os aniversariantes deverão comparecer a qualquer agência bancária em que forem correntista, desde que seja do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF) ou do Banco de Brasília (BRB), localizadas em todo País.

Agências bancárias

Esses bancos deverão ser procurados também por aqueles que recebem seus proventos, pensões ou reparações econômicas por outros bancos. Ou seja, o recadastramento será feito em todas as agências BB, CEF e BRB. Para o recadastramento, é necessário levar documento oficial com foto (RG, carteira de habilitação) e CPF. Mais de seis mil agências bancárias, em todo País, estarão à disposição dos beneficiários para recadastramento.

Visita agendada

No caso de aposentados, pensionistas ou anistiados políticos civis que tiverem impossibilitados de ir até uma dessas agências, por motivo justificado, basta agendar visita técnica. Isso pode ser feito pelo interessado ou qualquer outra pessoa à Central de Atendimento (Alô Segep), pelo telefone 08009782328 ou à unidade de Recursos Humanos do órgão que está vinculado.

Correspondência em casa

Os beneficiários receberão correspondência avisando da necessidade da atualização cadastral, que deverá ser feita no mês do seu aniversário. Caso a pessoa não faça o recadastramento nesse período, será expedida notificação para fazê-lo no prazo de até 30 dias contados do recebimento da nova correspondência. Quem estiver fora do País deverá apresentar declaração de comparecimento emitida pelo órgão de representação diplomática e/ou consular do Brasil.

Pagamento suspenso

Os aposentados, pensionistas ou anistiados políticos civis que não realizarem a atualização cadastral no prazo previsto terão o pagamento suspenso. O restabelecimento do pagamento do provento, reparação econômica mensal ou pensão fica condicionado à efetivação da atualização cadastral.

Fonte: Jornal de Brasília -  http://servidorpblicofederal.blogspot.com.br/2013/01/recadastramento.html

PF prende quadrilha que dava golpes em servidores aposentados.

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira sete suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários especializada em golpes contra servidores federais aposentados. Segundo a PF, os golpistas se apresentavam como funcionários do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desembargadores, juízes, procuradores ou advogados para solicitar às vítimas depósitos de determinadas quantias, sob o pretexto de que os valores corresponderiam a custas judiciais ou honorários advocatícios de processos judiciais que as beneficiariam.

As prisões da Operação Bloqueio ocorreram nos municípios de Brasília, Belo Horizonte (MG), São Luís (MA) e Paraupebas (PA). Para realizar a fraude, os estelionatários possuíam arquivos contendo dados pessoais dos servidores públicos - como RG, CPF, telefone e endereço. Com estes dados, os suspeitos conseguiam, além de estabelecer um vínculo de confiança, se passar por funcionários do Poder Judiciário, detentores de informações privilegiadas.

As investigações tiveram início após a Ouvidoria do CNJ receber mais de 100 denúncias envolvendo os golpistas. De posse do material, o CNJ requisitou à PF a abertura do inquérito. Além dos mandados de prisão temporária, a PF também cumpriu três mandados de busca e apreensão, todos no Distrito Federal.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/pf-prende-quadrilha-que-dava-golpes-em-servidores-aposentados,6097f4efc526c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

UnB oferece curso de segurança da informação para servidores federais.

Serão ofertadas 216 vagas para agentes do quadro permanente do executivo federal. Os concluintes aprenderão a gerir a informação de forma correta.

Servidores lidam todos os dias com informações essenciais para o funcionamento do país. Administrações públicas precisam, portanto, capacitar seus trabalhadores para gerir diferentes tipos de dados com funções e objetivos diversos. Para aumentar a eficiência e a eficácia do Estado, agentes do quadro permanente de órgãos do Poder Executivo Federal têm uma oportunidade de se especializar no assunto na 4ª edição do curso de especialização a distância em Gestão de Segurança da Informação e Comunicações, oferecido pela UnB e custeado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR).

As incrições online podem ser feitas até o dia 28 de janeiro acesso ao edital completo estão disponíveis aqui. O curso oferece 216 vagas e certificado de especialista em segurança da informação e comunicações, após a apresentação e aprovação de monografia sobre o assunto.

De acordo com o coordenador do curso, Jorge Henrique Fernandes, professor do departamento de Ciência da Computação, a especialização pretende formar servidores públicos para aprimorar processos de tratamento da informação e da comunicação com foco em segurança. “A informação vem adquirindo um caráter estratégico. Após o curso, os alunos terão condições de evitar problemas como vazamentos de dados vitais, a deturpação ou a falta de acesso à informação”, disse o professor. “Aumentamos assim a eficiência e a eficácia do Estado”.

As aulas estão divididas em 12 módulos e em cada um será analisado um estudo de caso. Todos os candidatos passarão por um processo de seleção online que terminará no dia 7 de fevereiro. O curso está previsto para iniciar no dia 4 de março e terminar no segundo semestre de 2014 com um total de 360 horas/aula. O curso é ofertado gratuitamente, exceto as despesas para comparecer a três encontros presenciais, em Brasília.

Fonte: UnB Agência - http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=7511

Inflação assusta servidor,que vai brigar por reajuste.

Com o IPCA acima dos 5% ao ano, funcionários querem renegociar reajustes dados pelo governo federal em 2012.

A disparada da inflação já está mobilizando os servidores federais a tentarem reabrir as negociações salariais com o governo. Eles reclamam da aceleração dos indicadores gerais de preços desde dezembro, o que contraria as estimativas oficiais e amplia as perdas. As categorias representadas pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) — consideradas a elite do funcionalismo e as últimas a aderirem ao acordo de reposição parcial — alertam que a trégua com a presidente Dilma Rousseff, firmada em 2012, está próxima de acabar. Em paralelo, muitos poderão individualmente ir à Justiça para recuperar o poder de compra.

"A insatisfação é geral no serviço público, e os trabalhadores começaram a se reunir em todo o país para reexaminar as condições negociadas", disse Sérgio da Luz Belsito, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal). Ele lembra que o aumento linear de 15,8% em três parcelas anuais (2013 a 2015) de 5% já ficou abaixo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012, que fechou em 5,84%, e que essa diferença deve ser ainda maior este ano. "A inflação está rodando em 6% e o ano começou caro no vestuário, nos alimentos e nos transportes. O novo cenário requer revisão do tratado", ilustrou.

O grupo de servidores que iniciou a pressão representa só 7% do funcionalismo, mas reúne núcleos estratégicos para a União, como o Banco Central (BC), a Receita Federal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), as agências reguladoras e a Polícia Federal. Para Belsito, com esses trabalhadores proibidos de ir à Justiça para conseguir a recomposição de salários, a única chance de acabar com "os improvisos e as repetidas negociações tensas todo ano" é regulamentar a Convenção nº 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da negociação coletiva no serviço público, "rejeitada desde o governo Lula".

Apesar disso, a Justiça já vem garantindo o direito à reposição salarial dos funcionários públicos na forma de precatórios — dívidas decorrentes de ações perdidas por União, estados, o Distrito Federal e municípios, incluídas no Orçamento público. Todos os que tiveram reajuste salarial inferior à inflação oficial do ano anterior podem recorrer aos tribunais para receber a diferença no futuro, com correção. "É causa ganha. O trabalhador faz concurso, entra no serviço público e, no ano seguinte, abre processo para se proteger", informou o advogado Nelson Lacerda, do escritório Lacerda e Lacerda Advogados Associados.

Brecha
Desde 2009, a União pagou tudo que devia. Mas pode, segundo os especialistas, estar construindo uma bomba de efeito retardado. Ao oferecer reajustes parcelados de 5% até 2015, dentro do curto espaço orçamentário, o Planalto abriu uma brecha para uma vingança legal. Os precatórios podem ser de natureza alimentar, motivados por ações referentes a salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez, ou não alimentar, por outras razões, como desapropriações e tributos.

Segundo Lacerda, o precatório alimentar é exclusivo do funcionalismo, e a maior parte (80%) das ações é por reposição salarial. Os 20% restantes tratam de equiparação salarial e de descumprimento de plano de carreira, entre outras demandas. O advogado — que representa a Associação Nacional dos Servidores Públicos (ANSP), a Associação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Asbapi) e o Sindicato dos Técnicos Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs) — conta que, nos estados e nos municípios brasileiros, a situação é dramática.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) calcula que a conta dos precatórios estaduais passava de R$ 94,3 bilhões até a metade de 2012. Do total, R$ 87,5 bilhões estavam na Justiça estadual e outros R$ 6,7 bilhões na Justiça trabalhista. Os valores podem ser maiores na hora do pagamento, porque os números se referem à dívida histórica, não atualizada. Os processos de precatórios levam anos para ser concluídos e, após a sentença judicial, nem todos são pagos no prazo. As requisições recebidas até 1º de julho de um ano são convertidas em precatórios e incluídas na proposta orçamentária do ano seguinte. Na prática, 40% das pessoas morrem sem receber.

» Promessa de pagar salários atrasados

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) prometeu liberar, hoje, para saque, os salários de dezembro dos seus 634 servidores terceirizados. A folha mensal de R$ 2,5 milhões está atrasada em virtude de uma falha operacional nas transferências do Tesouro, que prejudicou 26 mil funcionários das 46 instituições desse tipo em todo o país. Em nota, a direção do HUB informou que já tinha recebido os recursos necessários para o pagamento, agradecendo a compreensão dos trabalhadores que, apesar das dificuldades, "não permitiram que as atividades de assistência, ensino e pesquisa fossem paralisadas". Anestesistas e enfermeiros haviam prometido, na sexta-feira, cruzar os braços caso o dinheiro não fosse depositado nos próximos dias.

Fonte: Correio Braziliense - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/22/inflacao-assusta-servidor-que-vai-brigar-por-reajuste

Gastos com servidores federais crescem menos em ano de reajuste limitado e endurecimento com grevistas.

A limitação dos reajustes a servidores e o endurecimento com grevistas teve reflexo nas contas públicas. Em 2012, o crescimento dos gastos com o funcionalismo público federal diminuiu pelo terceiro ano seguido. No entanto, a desaceleração no ano passado foi mais forte do que em outros anos.

Em 2012, as despesas com pessoal cresceram entre 3,5% e 4%, contra expansão de 7,7% observada no ano anterior. Em valores, o desembolso passou de R$ 179,2 bilhões em 2011 para cerca de R$ 185 bilhões no ano passado.

Os números finais só serão divulgados pelo Tesouro Nacional no fim do mês. No entanto, a Agência Brasilobteve uma estimativa com base no cruzamento de dados do próprio Tesouro entre janeiro e novembro e do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) em dezembro. O Siafi registra, em tempo real, a execução orçamentária do governo federal.

O ano passado foi marcado por greves e operações padrão no funcionalismo público, que foram tratados com firmeza pelo governo. Sem terem as reivindicações acatadas pelo governo, algumas categorias chegaram a ficar quatro meses paradas. No fim, o governo concordou em conceder um reajuste de 15,8% parcelado em três anos. As categorias que não aceitaram ficaram sem qualquer aumento salarial.

Em dezembro, diversas categorias que não tinham acatado a proposta voltaram atrás e assinaram acordo com o Ministério do Planejamento. O governo precisou incluir, no Projeto de Lei do Orçamento, reajustes para profissionais que aderiram à negociação, como auditores fiscais e analistas da Receita Federal, auditores do Trabalho, analistas e técnicos do Banco Central e analistas de infraestrutura.

Os gastos com o funcionalismo desaceleram depois de subirem em 2008 e 2009 por causa de uma série de reajustes e recomposições salariais concedida pelo governo. Nesses anos, as despesas com pessoal e encargos sociais subiram 12,4% e 15,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior.

A participação desse tipo de gasto no Produto Interno Bruto (PIB), soma de tudo o que o país produz, atingiu 4,76% em 2009, o maior nível desde 2005. Nos anos seguintes, no entanto, a tendência se inverteu.

Esse mesmo gasto com relação ao PIB caiu para 4,42% em 2010 e 4,34% em 2011, mesmo com a elevação no valor nominal das despesas. Isso ocorreu porque, além da desaceleração observada nos últimos anos, a economia se expandiu em ritmo maior que a folha de pagamento.

A proporção dos gastos com pessoal no PIB em 2012 só será conhecida no fim do mês e revisada quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar, em março, o crescimento do PIB no ano passado. A proporção, no entanto, deverá ficar próxima de 4,2%. Isso porque, até novembro do ano passado, a relação entre os gastos de pessoal e o PIB tinha caído 0,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2011, mesmo com o baixo crescimento da economia.

Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-20/gastos-com-servidores-federais-crescem-menos-em-ano-de-reajuste-limitado-e-endurecimento-com-grevista

Defesa de 10% do PIB para educação será principal bandeira da UNE em 2013.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) aprovou nesta segunda-feira (21) a defesa de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação como a principal bandeira da entidade neste ano. Reunidos no ginásio do Clube Português em Recife, os 5 mil estudantes que participaram do 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) levantaram os crachás para votar nos assuntos a serem defendidos pela UNE.

“O financiamento da educação brasileira é uma bandeira da qual dependem todas as demais questões”, disse o presidente da UNE, Daniel Iliescu. “O país avançou muito em acesso, mas não em qualidade. Entendemos que o Brasil está vivendo uma reforma universitária, que ainda tem várias insuficiências”.

Para que os 10% do PIB sejam uma realidade, é preciso que o Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional, seja aprovado. Atualmente o projeto encontra-se no Senado. Após a aprovação na Casa, será encaminhado novamente à Câmara. A expectativa é que seja aprovado ainda em 2013. O plano, encaminhado ao Congresso em dezembro de 2010, contém as metas a serem perseguidas nos próximos dez anos na educação.

Os estudantes defendem também a aprovação da Medida Provisória 592/12, em tramitação na Câmara dos Deputados. A medida prevê a destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação. A medida foi encaminhada pelo governo, a fim de garantir a fonte dos recursos para o cumprimento da meta de 10% do PIB.

Ao final da plenária foi agendada para a última semana de março a Jornada de Lutas da UNE, mesmo período da Jornada Nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Ambas entidades farão passeatas e manifestações em todo país.

A votação marcou o encerramento do Coneb. O encontro, realizado de dois em dois anos, tem por objetivo principal discutir um tema específico e decidir como será a atuação da UNE em relação a ele. Este ano, foi tratada a reforma universitária, sob o tema: A Luta pela Reforma Universitária: do Manifesto de Córdoba aos Nossos Dias.

Com o fim do Coneb, nesta terça-feira (22) começa a 8ª Bienal da UNE, o maior festival estudantil da América Latina. Serão várias atividades de cultura, esporte, ciência, tecnologia e extensão. São esperados cerca de 10 mil estudantes de todas as regiões do país.

Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-21/defesa-de-10-do-pib-para-educacao-sera-principal-bandeira-da-une-em-2013

Balanço final do ProUni registra mais de 1 milhão de inscritos.

O balanço final do Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 1.032.873 inscritos. Os números divulgados hoje (22) pelo Ministério da Educação (MEC) apontam que o total de inscrições foi 2.011.538, considerando que cada candidato teve oportunidade fazer até duas opções de curso.

O estado com maior número de candidatos inscritos na primeira edição do programa neste ano foi São Paulo, com 187.489; seguido por Minas Gerais, com 141.839, e Rio de Janeiro, com 75.935.

A primeira convocação de candidatos pré-selecionados será feita na próxima quinta-feira (24) e o prazo para matrícula na instituição de ensino vai até o dia 31.

Em 8 de fevereiro, será feita a segunda chamada de pré-selecionados. O candidato deve providenciar a matrícula e a apresentação de documentos até o dia 19 do mesmo mês.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Para o primeiro semestre deste ano, estão sendo oferecidas 162.329 bolsas, sendo 108.686 integrais e 53.643 parciais (cobertura de 50% da mensalidade).

Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), sem necessidade de apresentar fiador. Para isso, é preciso que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo.

Estão dispensados dos requisitos de renda para a obtenção de bolsa os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério na educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-22/balanco-final-do-prouni-registra-mais-de-1-milhao-de-inscritos

domingo, 20 de janeiro de 2013

Carreira mais procurada do Sisu prepara futuros servidores.

Curso de tecnologia em gestão pública, do IFB, teve mais de 12.000 candidatos – para 45 vagas. Parte deles pode estar enganada sobre objetivo da carreira

À frente de carreiras tradicionais como medicina, engenharia e direito, o curso de tecnologia em gestão pública do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) foi o o mais procurado no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) encerrado na última sexta-feira. Segundo dados oficiais, 12.221 candidatos se inscreveram para disputar apenas 45 vagas – o que significa uma concorrência de 271 estudantes por vaga. O curioso é que não se trata de um curso de longa tradição, como é comum nos casos dos mais procurados: ele foi criado no segundo semestre de 2012. Para o coordenador do curso, Ailton Bispo, a corrida pela carreira de tecnologia em gestão pública é motivada por outra razão: "Os jovens sonham em ingressar na carreira pública", diz.

Com três anos de duração, totalizando 2.500 horas de aula, o curso abrange desde disciplinas tradicionais, como fundamentos de administração e sociologia, a disciplinas mais técnicas, como orçamento público, leitura e produção de textos oficiais e licitação e contratos. O currículo possui também várias disciplinas na área de gestão: ambiental, social, de pessoas e de patrimônio. "O estudante aprende a planejar, desenvolver e avaliar políticas públicas", afirma Bispo.

Por se tratar de um curso de ensino superior tecnológico, ele é mais voltado à preparação dos estudantes para o mercado de trabalho, e menos para a área acadêmica. "Ainda que todos os nossos professores sejam pós-graduados, mestres ou doutores, eles continuam exercendo funções públicas e exemplificam as aulas com questões que vivenciam no dia a dia de trabalho", diz o coordenador.

O campo profissional dos formados em gestão pública não se restringe à atuação em órgãos de instituições federais, estaduais e municipais. ONGs e instituições privadas são outros mercados em potencial. Contudo, é mesmo para a área pública que estão voltadas as atenções dos alunos.

O coordenador do curso afirma, contudo, que há certa confusão na cabeça de alguns candidatos e até mesmo alunos do curso. Segundo Bispo, muitos estudantes da primeira turma se decepcionaram ao constatar que o curso não tem como objetivo preparar candidatos para as provas de concursos públicos. Assim, dos 45 calouros de 2012, apenas 14 continuam matriculados na insituição. "Eles tinham a ilusão de que fariam um curso rápido, complementar, mas desistiram diante das exigências. Nosso objetivo não é preparar candidatos para exames, mas formar gestores", diz.

Não falta, porém, quem procure unir as duas ambições no IFB. É o caso da estudante Paloma Aáker, de 23 anos. Ela conta que sequer conhecia a fundo a grade curricular do curso, mas foi atraída pela possibilidade de trabalhar na área pública. "Busco estabilidade e um bom salário", afirma. Bruna Martins Benevides, de 26 anos, tem objetivo semelhante: "Já me imagino atuando em algum ministério", diz. "Para chegar lá, porém, sei que tenho que estudar muito, pois a concorrência é grande".



Fonte: Revista Veja - http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/carreira-mais-procurada-do-sisu-prepara-futuros-servidores

sábado, 19 de janeiro de 2013

Recadastramento de servidor federal: visita domiciliar só poderá ser pedida no mês do aniversário.

Servidores inativos, pensionistas a anistiados políticos da União que precisarem de visita domiciliar para participar do recadastramento que o governo federal vai fazer, a partir de 1º de março, poderão pedi-la somente no mês do aniversário, critério usado para a divisão do funcionalismo durante o procedimento. Mas o telefone 0800-978-2328, que será usado para solicitar a visita, já está funcionando para esclarecer dúvidas a respeito da atualização dos dados. O atendimento vai de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

A secretária adjunta de gestão do Ministério do Planejamento, Marilene Ferrari Lucas, estima que o número de servidores que vão pedir o recadastramento em domicílio fique entre 1% e 2% do total de 710 mil que terão os dados atualizados. A visita terá hora marcada e será feita por um funcionário do banco no qual o servidor recebe seu salário.

— Primeiro, o servidor vai ligar para pedir a visita. Depois, o banco entrará em contato para marcar dia e horário — explicou Marilene Lucas.

Ao ligar para o 0800 do Planejamento, será preciso informar nome, CPF e órgão de lotação do servidor. A campanha de divulgação deverá começar em 17 de fevereiro, quando entrarão no ar o site www.recadastramento.gov.br e o e-mail recadastramento@planejamento.gov.br, entre outras iniciativas para informar sobre o censo.

Fonte: Djalma Oliveira - http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/recadastramento-de-servidor-federal-visita-domiciliar-so-podera-ser-pedida-no-mes-do-aniversario-7317235.html

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Serviço público de cara nova.

Não são poucos os representantes da geração Y que estão escolhendo trabalhar para o governo. Por que isso acontece e o que muda no serviço público futuramente?

Eles não são mais reféns do terno e gravata, não carregam pastas e fogem do estigma da burocracia. A nova leva de servidores públicos brasileiros é formada essencialmente pelos que transitam na geração Y, grupo de pessoas que nasceram após a década de 1980.

Apesar de os dados do Ministério do Planejamento mostrarem que a média de idade dos servidores ativos do Poder Executivo hoje é de 46 anos, as salas de aula dos cursos preparatórios para concursos mostram uma nova realidade.

De acordo com Wilson Granjeiro, professor e dono do Gran Cursos, 65% dos cerca de 30 mil alunos matriculados atualmente são bem jovens. “A grande maioria está entre a faixa dos 16 e 30 anos. Mesmo quem é menor de 18, idade inicial para tomar posse, já tenta se preparar. Os jovens estão invertendo o processo, entrando primeiro na carreira pública e depois se preocupando com a graduação”, explica.

A história do velho Barnabé, contada no samba de Haroldo Barbosa e Antonio Almeida, anda em vias de se tornar lenda no imaginário popular. O servidor retratado na música, acomodado e pouco preocupado com o trabalho público, não é mais uma constante em grande parte das repartições públicas do país.

Em vez de carregarem papéis e carimbos de um lado para o outro, a nova geração de funcionários está conectada a tablets e celulares, planejando, gerenciando crises, esboçando grandes projetos e buscando inovação. E esse grupo tem desempenhado papéis cada vez mais importantes no governo.

Granjeiro acredita que o fato de os órgãos governamentais oferecerem remunerações melhores do que as da iniciativa privada influi muito na hora de os jovens optarem pelos cargos públicos.

Segundo ele, no Distrito Federal se paga quatro vezes mais no serviço público do que na iniciativa privada. “Onde um jovem que acabou o ensino médio pode começar uma carreira ganhando R$ 14 mil, como é o caso dos técnicos legislativos da Câmara? Como um jovem que mal terminou o ensino superior ganha R$ 26 mil, como se pode ganhar nas carreiras de magistratura? Isso pesa muito na hora da escolha”, diz.

Apesar de os gordos contracheques serem um grande atrativo para os jovens que pretendem ser concursados, o professor alerta para outros fatores. “Escolher um concurso apenas pela remuneração e pelo número de vagas é um erro crasso. Deve-se escolher também por afinidade, pela vocação. Isso ajuda na hora dos estudos, da aprovação e da progressão na carreira.”

O professor profetiza que, no prazo de uma geração e meia, o quadro de servidores públicos do governo federal deve estar tomado pelos membros da tribo Y. “Até lá devemos ter uma administração pública bem gabaritada, um Brasil totalmente renovado.

Saímos de uma cultura burocrática e entramos na era gerencial.” Para ele, a entrada de jovens nas repartições públicas tem trazido muitas mudanças positivas. O ganho está no aumento da eficiência, na eliminação do desperdício, no controle dos gastos, na recuperação de desvios e na criação de receita extratributária.

João Domingos Batiston Bimbato exemplifica bem isso. Ele tem 27 anos e integra o hall de diplomatas brasileiros que têm como missão representar o Brasil mundo afora. A tarefa não é para qualquer um. Para ser aprovado no concurso do Itamaraty, é necessário ter fluência em duas línguas estrangeiras e ter domínio de disciplinas como política internacional, economia e direito. Não é à toa: a remuneração inicial para terceiros secretários, título inicial para quem entra na diplomacia, é de R$ 12,9 mil.

Para realizar o sonho de se tornar diplomata, João abriu mão de tudo e se dedicou apenas aos estudos no período de um ano. “Escolhi a carreira por vocação. Claro que a questão do salário é importante, mas consegui unir o útil ao agradável. Se eu tivesse feito o concurso apenas pelo dinheiro, teria optado por outra área, na qual provavelmente eu ganharia muito mais”, conta.

O servidor diz ter se acostumado com pessoas jovens no trabalho: “Aqui em Brasília, essa vontade de ser servidor público é cultural, já vem de casa. A promessa de estabilidade tem sido fundamental para que os jovens façam essa escolha”. Ele considera positivo. “Nós estamos sempre conectados às redes sociais e informados do que acontece no mundo”, acredita.

Com a mesma idade de João, Anjuli Tostes também tem um bom currículo como concurseira. Recentemente, passou em 1º lugar no concurso da Controladoria Geral da União (CGU), para o cargo de analista de finanças e controle, e aguarda a nomeação.

Antes, já havia conseguido aprovação nas seleções da Dataprev e do Tribunal Superior do Trabalho (TSE). Com apenas 27 anos, ela já largou a vida de empreendedora – era dona de um curso preparatório de concursos – para garantir a estabilidade tão sonhada por grande parte dos brasileiros. “A iniciativa privada é estimulante e tem suas vantagens, mas enxerguei no serviço público a possibilidade de realmente fazer a diferença e ainda de ser bem remunerada por isso”, diz.

O resultado veio rápido: após estudar oito horas por dia, desde o ano passado, Anjuli conquistou uma remuneração que ultrapassa a cifra dos R$ 12 mil. Para ela, a geração Y vai dar cara nova ao setor público: “Nós temos uma profunda consciência social e vontade de mudar as coisas, de inovar. Somos pessoas cheias de energia e que gostam de trabalhar a partir de metas, de desafios. Acredito ser possível mudar a cara do país”.

Com uma ideia parecida do que é a carreira pública, Maria das Graças Gomes, de apenas 16 anos, decidiu cedo o que quer fazer profissionalmente. Ela ainda está cursando o ensino médio, mas pretende, a partir do ano que vem, tomar aulas de direito para concursos. Sua meta é conseguir uma cadeira no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ou na Defensoria Pública. “Já fiz o concurso do Banco do Brasil e percebi que não é tão difícil. Acredito que posso ser aprovada tranquilamente. Assim que terminar o colégio, vou me matricular em um cursinho para concursos”, planeja.

Para Maria, a pressão constante por parte da família e das pessoas mais próximas tem motivado os jovens a procurar o sucesso profissional nas repartições públicas. “Você tem que ir para faculdade, ter um bom emprego, ser bem-sucedido. Acho que é por isso que as pessoas estão procurando cada vez mais fazer concursos”, relata.

Os irmãos Rodrigo e Paulo Bessoni, de 26 e 19 anos, compartilham a mesma vontade: ter bons salários e estabilidade para concretizar desejos e projetos. Ambos decidiram se tornar servidores por exemplos de dentro da própria família.

Rodrigo já é concursado: veio de Pernambuco para trabalhar como técnico judiciário do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Concurso público permite que você tenha uma renda e se planeje com as outras coisas que deseja fazer. Meu cargo é de nível médio, mas estou me graduando em economia e pretendo fazer outros concursos para a área.”

Paulo pretende seguir os passos do irmão mais velho: “A ideia de estudar para concursos foi basicamente influência dele. Ele e meu outro irmão são concursados, minha mãe também”.

Aos 16 anos, participou da primeira seleção. Recentemente, tentou uma cadeira no Senado e, ao perceber o nível de dificuldade das provas, resolveu continuar tentando a aprovação.

O salário, para o jovem, é a maior motivação: “As pessoas precisam se manter enquanto estudam. O trabalho no serviço público às vezes serve exatamente para isso. Muita gente trabalha com cinema, por exemplo, e se mantém como servidor. Na iniciativa privada você fica muito vulnerável”.

Fonte: Correio Braziliense - http://servidorpblicofederal.blogspot.com.br/2013/01/servico-publico-de-cara-nova.html
 

Previdência complementar de servidor federal terá início em fevereiro, diz ministro.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, confirmou que a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-EXE) vai começar a funcionar em 1º de fevereiro. Quem entrar para a União a partir dessa data terá que contribuir para a Funpresp, se quiser receber uma aposentadoria superior ao teto do INSS (R$ 4.159). Segundo Garibaldi, a mudança é necessária para a sobrevivência da previdência pública no Brasil.

Fonte: Djalma Oliveira - http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/previdencia-complementar-de-servidor-federal-tera-inicio-em-fevereiro-diz-ministro-7328909.html

FASUBRA é recebida pelo Ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

A direção da FASUBRA solicitou oficialmente uma reunião com o Ministério da Educação e foi recebida nessa terça feira (15). Na pauta em discussão estiveram temas como perseguição a dirigentes sindicais, implementação do acordo de greve e plano nacional de capacitação e qualificação dos TAEs.

A reunião iniciou com a direção da FASUBRA denunciando e cobrando uma postura do MEC contra o sufocamento da democracia nas universidades, pois desde o último período marcado pelas lutas que a FASUBRA e seus sindicatos tem desenvolvido, vários dirigentes sindicais pelo país estão sofrendo retaliações promovidas pelos reitores.

Foi destacado o caso dos companheiros do SINDTEST-PR, que por uma medida autoritária da reitoria da UFPR, tiveram caçadas todas as liberações para o exercício do mandato classista, entre outros casos que envolvem inclusive diretores da FASUBRA. O Ministro da Educação solicitou que a FASUBRA apresente em documento  a situação e se comprometeu a estabelecer diálogo com as instituições onde houver conflito, no sentido de reverter tal processo, que atenta contra a ampliação da democracia nas IFES.

O segundo tema abordado foi a implementação do acordo de greve. A direção da FASUBRA explanou sobre a importância do MEC construir uma nota que oriente os órgãos de gestão de pessoas das IFES a implementarem corretamente o acordo de greve, com a fidedignidade do que foi acordado entre federação e o governo. Assim, ficou acordado que em reunião marcada na próxima terça-feira ( 22/01), para em conjunto com a representação da FASUBRA,  a equipe do MEC construir uma nota que garanta a aplicabilidade do acordo de maneira uniforme em todas as IFES .

Por último, a direção da FASUBRA cobrou o encaminhamento do desenvolvimento de uma política nacional de capacitação e qualificação dos TAEs, já que durante as reuniões ainda na greve de 2012 foi afirmada pelo ministro da Educação a disposição de avançar nessa demanda da categoria. Dessa forma, conseguimos encaminhar que a próxima reunião da CNSC – Comissão Nacional de Supervisão da Carreira -, que irá acontecer 31 de janeiro, terá como tema central o Plano Nacional de Capacitação e Qualificação dos TAEs.

Na oportunidade, informamos ao Ministro que a  Confederação de Trabalhadores das Universidades da América - CONTUA - já firmou convênio de intercâmbio com a AUGM (Associação de Universidades Grupo Montevidéu) para qualificação dos técnico-administrativos em Educação. Os termos do convênio foi repassado para o secretário da SESu.

Na avaliação do conjunto da direção da FASUBRA, a reunião com o MEC foi positiva e demonstrou que a política e a pauta apresentada pela FASUBRA na discussão tiveram avanços importantes. Isto significa que a categoria precisa ficar em alerta e mobilizada, pois o ano de 2013 se inicia com boas perspectivas  e a direção da FASUBRA não medirá esforços para que possamos conquistar vitórias de interesse da categoria.

Fonte: http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/212-fasubra-e-recebida-pelo-ministro-da-educacao-aloisio-mercadante

Proposta permite que técnicos sejam diretores de universidades federais.

O Projeto de Lei 4545/12, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), permite a nomeação de servidores da carreira de técnico-administrativo em educação para os cargos de pró-reitor e diretor de instituto em Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

Atualmente, a Lei 9.192/95, com regras para a nomeação dos dirigentes das universidades, estabelece que reitor e o vice-reitor são nomeados pelo presidente da República a partir de lista tríplice escolhida pela comunidade acadêmica. Podem compor a relação apenas professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor. Os diretores de unidade são indicados pelo reitor de acordo com as mesmas regras.

No caso de estabelecimento isolado de ensino superior mantido pela União, diretor e o vice-diretor também são nomeados pelo presidente da República, por meio de lista tríplice preparada de acordo com as mesmas regras exigidas para reitor.

Mas, como a lei não prevê regras para a escolha de pró-reitores e diretores de instituto, Andreia Zito afirma que “tornou-se quase normal, na maioria dessas organizações, que esses cargos também se incluem no rol daqueles que só podem ser exercidos por docentes”. Os pró-reitores são os profissionais responsáveis pela direção de uma determinada área de atuação da instituição.

Justiça
Nos Institutos Federais de Educação Tecnológica (Ifets), a Lei 11.892/08 já garante aos ocupantes de cargo efetivo de nível superior da carreira dos técnico-administrativos o direito a candidatarem-se ao cargo de diretor-geral do campus.

Na opinião de Andreia Zito, portanto, conceder essa possibilidade também aos funcionários administrativos das universidades é uma medida de justiça. Segundo a deputada, hoje esses servidores “detêm todas as qualificações necessárias para o desempenho das atribuições de uma pró-reitoria ou diretoria, uma vez que muitos têm título de mestrado e doutorado”.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias - http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/434208-PROPOSTA-PERMITE-QUE-TECNICOS-SEJAM-DIRETORES-DE-UNIVERSIDADES-FEDERAIS.html

Projeto permite que professor acumule ensino com cargo administrativo.

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 219/12, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) e outros, que permite a acumulação de um cargo público de professor com outro cargo administrativo. Atualmente, a Constituição permite a acumulação de cargo de professor apenas com outro técnico ou científico – a PEC mantém essas possibilidades.

Na avaliação da deputada, é “plenamente” viável que servidores públicos acumulem o papel de professor em instituições públicas federais, estaduais ou municipais, com outro cargo, de natureza administrativa, também fruto de aprovação em concurso público. Para Andreia, a medida pode “imprimir maior dose de realidade mercadológica ao ensino que hoje é oferecido”.

Tramitação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da PEC. Caso seja aprovada, a proposta será analisada por uma comissão especial e, depois, encaminhada ao Plenário para votação em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara Notícias - Reportagem: Lara Haje - http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/434174-PROJETO-PERMITE-QUE-PROFESSOR-ACUMULE-ENSINO-COM-CARGO-ADMINISTRATIVO.html

Proposta aumenta percentual mínimo de mestres e doutores em universidades.

Proposta em tramitação na Câmara altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) para aumentar o percentual mínimo de mestres e doutores nas universidades brasileiras. O texto também aumenta o percentual mínimo de professores que atuam em tempo integral.

A medida está prevista no Projeto de Lei 4533/12, do Senado. De acordo com a proposta, pelo menos 1/4 do corpo docente de cada instituição deverá ser composto por doutores.

Outra exigência acrescenta que no mínimo metade do total de docentes tenha ao menos mestrado. Por fim, a proposta exige um mínimo 2/5 dos professores com atuação em tempo integral.

Pelas regras atuais, segundo a LDB, 1/3 do corpo docente, pelo menos, deve ter titulação acadêmica de mestrado ou doutorado. A LDB exige ainda que no mínimo 1/3 dos professores trabalhe em regime de tempo integral.

Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 4212/04, que trata da reforma universitária. As duas propostas serão analisadas por uma comissão especial. Elas tramitam em regime de prioridade.

Fonte: Reportagem: Murilo Souza - Agência Câmara Notícias - http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/434121-PROPOSTA-AUMENTA-PERCENTUAL-MINIMO-DE-MESTRES-E-DOUTORES-EM-UNIVERSIDADES.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ProUni tem 358.939 inscritos até as 19 horas.

O número de inscritos no Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação (MEC) registrou 358.939 inscritos até as 19 horas de hoje (17), segundo dados divulgados no site do MEC. As inscrições começaram na madrugada desta quinta-feira e vão até as 23h59 da segunda-feira (21), pelo horário de Brasília (DF). Neste primeiro semestre, a oferta é  162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. No total, são 108.686 bolsas integrais e 53.643 parciais. O estado de São Paulo é o que oferece mais bolsas, 56 mil, seguido por  Minas Gerais (17 mil bolsas) e o Paraná (12 mil).

Os candidatos podem se inscrever no ProUni exclusivamente pela internet. Para participar é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular na condição de bolsista. Também é pré-requisito ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e alcançado pelo menos 450 pontos e não ter zerado a nota da redação. No ano passado, a exigência mínima era 400 pontos.

A bolsa integral é concedida a estudantes com renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo e as parciais àqueles com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa.

A primeira divulgação dos resultados será no dia 24 deste mês e a segunda, no dia 8 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das etapas poderá entrar na lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro.

O estudante que conseguir apenas a bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra metade por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem a necessidade de apresentar fiador. Para isso, é preciso que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-17/prouni-tem-358939-inscritos-ate-19-horas

Funpresp é solução para futuro da Previdência, diz ministro.

O déficit da Previdência ficará dentro do esperado em 2013, disse hoje (16) o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Segundo o ministro, o início da operação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) ajudará a mitigar o problema recorrente do déficit previdenciário.

"O Funpresp é solução para o futuro da Previdência.  Sem o Funpresp, a previdência pública no Brasil  não teria condições de enfrentar os dias futuros. Seria pior do que o que está acontecendo na Europa", disse o ministro. Garibaldi deu as declarações ao chegar para uma reunião no Ministério do Turismo.

O Funpresp começa a funcionar em 1° de fevereiro e irá administrar planos de benefícios previdenciários para complementação de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de Previdência da União a novos servidores federais. A fundação terá o aporte inicial de R$ 50 milhões e autonomia administrativa e financeira.

Fonte: Agência Brasil - Repórter: Mariana Branco - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/funpresp-e-solucao-para-futuro-da-previdencia-diz-ministro

2013 deverá ter recorde de empregos públicos.

A temporada recomeçou e 2013 promete um recorde de concursos públicos, principalmente na administração pública federal, com milhares de vagas e milhões de candidatos em busca de bons salários e a tão sonhada estabilidade profissional. As estimativas apontam para um contingente de 12 milhões de brasileiros na disputa por vagas nos três níveis governamentais. Só em janeiro, são mais de 100 concursos públicos com inscrições abertas ou em fase de provas para o preenchimento de 21 mil postos de trabalho em todo o país.

As carreiras jurídicas são destaques neste concorrido mercado, não só pelos salários, que chegam a R$ 22.911,74 no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, mas também pela dramática concorrência: no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro), 17.972 bacharéis em Direito e advogados começam no próximo dia 27 a disputa por apenas cinco vagas para as áreas judiciária e de execução de mandados. A proporção é de exatos 3.595 pretendentes para cada uma vagas, com salário de R$ 8.140,08.

A boa safra de concursos na área federal está apoiada, em parte, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que deverá ser votada no mês que vem, com previsão de mais de 37 mil postos apenas no Poder Executivo. O número é o dobro daquele registrado no ano passado. Além da ampliação de serviços, os novos aprovados deverão substituir um grande contingente de funcionários que passaram para a aposentadoria nos últimos anos. Só em 2011, de acordo com dados do Ministério do Planejamento, a média chegou a 1.290 aposentadorias por mês, um recorde desde a reforma da Previdência do setor público, em 2003. Desta vez, no entanto, o principal motivo está no envelhecimento do quadro de pessoal: em apenas dois anos, a parcela de funcionários com mais de 60 anos aumentou 150%. Até 2015, 110 mil servidores públicos do Executivo federal terão direito a aposentadoria por tempo de serviço, o que deve manter aquecido o segmento de concursos públicos também nos próximos anos.

Entre os locais de trabalho mais procurados no Judiciário federal estão o Ministério Público da União, a Defensoria Pública da União e a Advocacia Geral da União. Ainda não há confirmação de concursos em 2013 para esses órgãos, mas as perspectivas são boas. No final do mês passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que cria 789 cargos de defensor público federal. O último concurso realizado pela DPU foi em 2010, com 83 mil inscritos e 136 aprovados. A AGU também deve ampliar o seu quadro, com os 560 cargos criados por lei em julho de 2012. Parte dessas vagas serão providas por remanescentes do último concurso, feito no ano passado. A remuneração inicial é de R$ 14.970,60. No MPU, a prioridade está em encontrar uma solução para candidatos aprovados no último concurso, realizado em 2010, mas que ainda não foram chamados. O cadastro de reserva tinha validade de dois anos, mas o prazo foi suspenso por decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Na internet, uma busca pela expressão “concurso público” retorna mais de 11 milhões de endereços no Google, duas vezes mais do que há dois anos, refletindo, também, a explosão no mercado. Entre as páginas, existem milhares de sites especializados, com informações, dicas e até mesmo assessoria jurídica. A grande maioria, no entanto, concentra-se mesmo na venda de material didático, adaptado às exigências contidas nos editais de cada concurso. Ocorre o mesmo no tradicional segmento impresso, com os catálogos de lançamentos das principais editoras reservando espaços generosos para livros dedicados a um segmento em franca expansão e que promete continuar assim pelos próximos anos.

Fonte: Por Robson Pereira - http://www.conjur.com.br/2013-jan-14/ano-comeca-previsao-recorde-empregos-publicos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

ProUni abre inscrições quinta-feira e oferece mais de 144 mil vagas.

O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 144.639 vagas em sua primeira edição deste ano, das quais 99.223 são bolsas de estudo integrais e 45.416 parciais (50% da mensalidade). As incrições para o programa começam quinta-feira (17) e vão até a próxima segunda-feira (21) e serão feitas exclusivamente na internet .

Os candidatos já podem consultar as vagas disponíveis pela internet. É possível fazer a consulta por curso, instituição e cidade. O ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior.

A primeira divulgação dos resultados será no dia 24 deste mês e a segunda, no dia 8 de fevereiro. Quem não for pré-selecionado em nenhuma das etapas poderá aderir a uma lista de espera nos dias 24 e 25 de fevereiro.

Concorrer à bolsa do ProUni pode ser uma alternativa para quem não conseguiu uma vaga no Sisu, sistema que oferta vagas em instituições públicas de educação superior. No entanto, caso o candidato seja selecionado nos dois programas, deverá optar pela bolsa do ProUni ou pela vaga do Sisu. Isso porque é vedado usar uma bolsa do programa e estar, simultaneamente, matriculado em instituição de ensino superior pública e gratuita.

Para participar, é preciso ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista. Também é pré-requisito ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e atingido pelo menos 450 pontos, além de não ter zerado a nota da redação. Até o ano passado, a exigência mínima era alcançar 400 pontos.

Para concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

O estudante deve informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2012 para se candidatar a uma vaga no ProUni. Ele escolhe, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil.

Após a divulgação dos resultados os candidatos pré-selecionados terão um prazo para comparecer à instituição de ensino com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição.

O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) pode custear a outra parte por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sem necessidade de apresentar fiador. Para isso, é necessário que a instituição onde o aluno pretende se matricular tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Fonte: Agência Brasil - Repórter: Heloisa Cristaldo - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-14/prouni-abre-inscricoes-quinta-feira-e-oferece-mais-de-144-mil-vagas 

FASUBRA E SINASEFE REÚNEM-SE PARA ANALISAR DEMANDAS DA LEI 12.772/12.

Os representantes da Fasubra na Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC) receberam, hoje (15), dirigentes do Sinasefe para analisar das demandas provenientes da entrada em vigor da Lei 12.772/12, que altera a remuneração do Plano de Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

Na reunião, Sinasefe e Fasubra iniciaram a uniformização das demandas já que as categorias representadas pelas duas entidades são abrangidas pela mesma lei.

Nos últimos dois dias, os integrantes da Fasubra na CNSC estiveram reunidos na sede da federação para levantar as maiores dúvidas da categoria sobre a aplicabilidade da Lei, com a finalidade de construir uma minuta de normatização a ser encaminhada ao Ministério da Educação, e posteriormente repassada pelo ministério às Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Fonte: http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/211-fasubra-e-sinasefe-reunem-se-para-analisar-demandas-da-lei-12-772-12

Reunião entre sindicato de professores universidades e Mercadante foi positiva, avalia Andes-SN.

A reunião de hoje (15) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi positiva e possibilitará a discussão e o avanço na pauta apresentada pela entidade, que inclui questões referentes à carreira docente e condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino (IFE). A avaliação é da presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira.

Esta foi a primeira audiência com o ministro desde o fim da greve das universidades federais, em setembro de 2012. Na próxima semana, o grupo enviará ao ministério documentos com os assuntos a serem discutidos para o agendamento de novas discussões.

A intenção é que a agenda com o ministro esteja definida antes do 32º Congresso do Sindicato Nacional, que ocorre entre os dias 4 e 9 de março no Rio de Janeiro, onde serão discutidas as bandeiras do grupo para 2013. Os principais assuntos que devem ser tratados serão referentes, entre outros, à carreira, condições de trabalho, concurso, pesquisa, segurança e infraestrutura.

"O ministro assumiu que precisa ter uma interlocução e se disponibilizou a agendar conosco uma série de encontros", disse Marinalva. Ela acrescentou que é necessário discutir pontos acordados anteriormente, mas que permanecem problemáticos: "Pedimos a reestruturação da carreira, mas ainda não temos critérios lógicos para tal, mesmo com a nova regra que deverá ser implementada. Um professor entra na universidade e não sabe claramente onde chega". Na compreensão do movimento docente, a pauta de reivindicações do ano passado não foi atendida.

No segundo semestre do ano passado, a greve nas universidades federais e institutos federais de educação tecnológica durou mais de 100 dias. Durante as negociações, os professores levaram temas recorrentes, como salários maiores e realização de concursos públicos para a contratação de mais profissionais.  

Em julho de 2012, o movimento grevista paralisou 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores reivindicavam a reestruturação da carreira e melhores condições de infraestrutura nas instituições, além de melhorias salariais. A proposta acordada foi reajustes que variam entre 25% e 40%, nos próximos três anos, e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A oferta terá custo de R$ 4,2 bilhões para a folha de pagamento.

A implementação do reajuste se dará com a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2013, em tramitação no Congresso Nacional. Mercadante tem afirmado que pedirá urgência na aprovação da lei quando o Congresso retomar as atividades, no dia 5 de fevereiro.

Fonte: Agência Brasil - Repórter: Mariana Tokarnia - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-15/reuniao-entre-sindicato-de-professores-universidades-e-mercadante-foi-positiva-avalia-andes-sn

Professores de universidades federais querem negociação permanente com o MEC.

Os professores de universidades e institutos federais querem negociação permanente com o Ministério da Educação (MEC) sobre o acordo salarial de 2013. A pauta dos docentes inclui reestruturação da carreira e melhor infraestrutura pedagógica, reivindicações apresentadas durante a greve dos professores no segundo semestre do ano passado.

Diretores do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) se reúnem na tarde de hoje (15) com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Eles irão propor uma agenda de discussões que ocorreriam ao longo do ano.

No segundo semestre do ano passado, a greve nas universidades federais e institutos federais de educação tecnológica durou mais de 100 dias. Durante as negociações, os professores levaram temas recorrentes, como salários maiores e realização de concursos públicos para a contratação de mais profissionais.

Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-15/professores-de-universidades-federais-querem-negociacao-permanente-com-mec

Vem greve por aí.

O governo ainda terá que aparar várias arestas com professores e trabalhadores de instituições federais de ensino, e isso inclui preparar o bolso para arcar com reivindicações antigas. Em 14 de dezembro passado, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) já havia agendado, para os dias 23, 24 e 25 de abril deste ano, uma greve nacional para protestar contra a não aplicação do piso salarial em 2012. Mas, em 31 de dezembro, os representantes das duas categorias souberam que isso se repetiria em 2013. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb, referência para atualização do piso) ficou aquém do esperado.

O presidente da CNTE, Roberto Leão, acusa a Secretaria do Tesouro Nacional de falta de pulso. “Em 2012, mesmo ciente dos efeitos da crise mundial, o Tesouro estimou o crescimento do Fundeb em 21,24%. No último dia do ano, porém, rebaixou o reajuste para 7,97%.” Além disso, as reuniões dos grupos de trabalho que tratariam da reestruturação das carreiras, previstas para começar em 2012, foram postergadas. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tentou, sem sucesso, conversar com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

“O encontro foi desmarcado diversas vezes por problemas na agenda do representante do MEC”, explica Marinalva Oliveira, presidente do Andes. A reunião está finalmente confirmada para hoje (15), às 15h. Logo em seguida, às 17h, Mercadante recebe representantes da Federação dos Trabalhadores em Instituições de Ensino Superior Públicas (Fasubra).

Muito a discutir
A Proifes-Federação — que foi a entidade de classe que aceitou o reajuste oferecido pelo governo no ano passado — é a única que participa de grupos de trabalho desde setembro passado. Na quinta-feira da última semana, o presidente Eduardo Rolim esteve com o ministro da Educação. “Muita coisa ainda tem de ser discutida, como o enquadramento de aposentados, a reestruturação do magistério superior e até a divisão dos royalties do petróleo. A minha expectativa é de que os pontos pendentes sejam resolvidos”, resumiu Rolim.

Fonte: Correio Braziliense - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/15/vem-greve-por-ai

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Benefícios corrigidos.

Os servidores públicos federais ganharam, a partir deste mês, reajuste no auxílio-alimentação e no repasse de saúde suplementar, que não eram corrigidos há três anos. O primeiro benefício passou de R$ 304 para R$ 373. O custeio da assistência à saúde foi relacionado a uma tabela específica — com aumento de até 30% —, que ampliou o número de faixas etárias para 10 e privilegiou os mais velhos e com os menores salários. Os reembolsos aos planos dos trabalhadores e seus dependentes variam de R$ 82,83 a R$ 167,70. Quem tem 59 anos ou mais e remuneração de até  R$ 1.499 ficou com o teto. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial da União de 27 de dezembro do ano passado.

Pouco para comer
Para a maior parte do funcionalismo público, o aumento é insuficiente. Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a expectativa era de que o custo diário com alimentação ficasse em torno de R$ 27 (ou R$ 594 ao mês). O cálculo do governo teve como base uma pesquisa de mercado feita, em julho passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Asmetro), Sérgio Ballerini, lembra que, nas grandes capitais, principalmente, “é impossível pagar menos de R$ 20 por uma refeição”. “E sem direito sequer a uma água”, ironizou Sandro Alex de Oliveira Cezar, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).

Em relação à saúde suplementar, mais reclamações. Josemilton Costa lembra que a Agência Nacional de Saúde (ANS) permitiu aumentos entre 300% e 400% das mensalidades dos planos de saúde. “E o nosso repasse foi de 30%. É por isso que, entra ano e sai ano, vamos para a rua. O governo não consegue enxergar a necessidade do trabalhador”, afirmou. Oliveira Cezar, que é agente de combate a endemias, com salário líquido em torno de R$ 3 mil, conta seu próprio drama. “Pago R$ 300 de plano de saúde. As pessoas mais idosas e com o mesmo rendimento chegam a desembolsar R$ 700 por mês. Não é justo”, destacou.

Fonte: Autor(es): VERA BATISTA - Correio Braziliense - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/15/beneficios-corrigidos
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