Os servidores públicos federais ganharam, a partir deste mês, reajuste no auxílio-alimentação e no repasse de saúde suplementar, que não eram corrigidos há três anos. O primeiro benefício passou de R$ 304 para R$ 373. O custeio da assistência à saúde foi relacionado a uma tabela específica — com aumento de até 30% —, que ampliou o número de faixas etárias para 10 e privilegiou os mais velhos e com os menores salários. Os reembolsos aos planos dos trabalhadores e seus dependentes variam de R$ 82,83 a R$ 167,70. Quem tem 59 anos ou mais e remuneração de até R$ 1.499 ficou com o teto. Os novos valores foram publicados no Diário Oficial da União de 27 de dezembro do ano passado.
Pouco para comer
Para a maior parte do funcionalismo público, o aumento é insuficiente. Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a expectativa era de que o custo diário com alimentação ficasse em torno de R$ 27 (ou R$ 594 ao mês). O cálculo do governo teve como base uma pesquisa de mercado feita, em julho passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Asmetro), Sérgio Ballerini, lembra que, nas grandes capitais, principalmente, “é impossível pagar menos de R$ 20 por uma refeição”. “E sem direito sequer a uma água”, ironizou Sandro Alex de Oliveira Cezar, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).
Em relação à saúde suplementar, mais reclamações. Josemilton Costa lembra que a Agência Nacional de Saúde (ANS) permitiu aumentos entre 300% e 400% das mensalidades dos planos de saúde. “E o nosso repasse foi de 30%. É por isso que, entra ano e sai ano, vamos para a rua. O governo não consegue enxergar a necessidade do trabalhador”, afirmou. Oliveira Cezar, que é agente de combate a endemias, com salário líquido em torno de R$ 3 mil, conta seu próprio drama. “Pago R$ 300 de plano de saúde. As pessoas mais idosas e com o mesmo rendimento chegam a desembolsar R$ 700 por mês. Não é justo”, destacou.
Fonte: Autor(es): VERA BATISTA - Correio Braziliense - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/15/beneficios-corrigidos
Pouco para comer
Para a maior parte do funcionalismo público, o aumento é insuficiente. Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a expectativa era de que o custo diário com alimentação ficasse em torno de R$ 27 (ou R$ 594 ao mês). O cálculo do governo teve como base uma pesquisa de mercado feita, em julho passado, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da Associação dos Servidores do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Asmetro), Sérgio Ballerini, lembra que, nas grandes capitais, principalmente, “é impossível pagar menos de R$ 20 por uma refeição”. “E sem direito sequer a uma água”, ironizou Sandro Alex de Oliveira Cezar, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).
Em relação à saúde suplementar, mais reclamações. Josemilton Costa lembra que a Agência Nacional de Saúde (ANS) permitiu aumentos entre 300% e 400% das mensalidades dos planos de saúde. “E o nosso repasse foi de 30%. É por isso que, entra ano e sai ano, vamos para a rua. O governo não consegue enxergar a necessidade do trabalhador”, afirmou. Oliveira Cezar, que é agente de combate a endemias, com salário líquido em torno de R$ 3 mil, conta seu próprio drama. “Pago R$ 300 de plano de saúde. As pessoas mais idosas e com o mesmo rendimento chegam a desembolsar R$ 700 por mês. Não é justo”, destacou.
Fonte: Autor(es): VERA BATISTA - Correio Braziliense - https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/15/beneficios-corrigidos
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