Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, comentaram nesta quinta-feira, 14, o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo eles, do ponto de vista qualitativo o documento é elogioso aos avanços brasileiros; no entanto, serão necessários ajustes nos indicadores de educação.
Os ministros entendem que os dados utilizados no cálculo do Pnud estão defasados para o Brasil e diferenciados entre os países. Em educação, os dados são de 2005 e oriundos de fontes não reconhecidas pelas agências estatísticas nacionais.
Segundo Mercadante, foram identificadas inconsistências importantes nos indicadores. “Nós queremos transparência para debater isso. Nós não estamos aqui discutindo a metodologia, ainda que ela seja discutível, mas estamos usando a metodologia do IDH e mostrando que os dados são desatualizados”, salientou o ministro.
A ministra Tereza Campello ressaltou que os dados são injustos e não refletem a realidade do país. “O Brasil continua com os dados paralisados, no mesmo lugar do ano passado.”
No que se refere a média de anos de escolaridade, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2011 indicam 7,4 anos para a população de 25 anos ou mais, enquanto o Pnud informa um valor de 7,2 anos.
Quanto aos anos de escolaridade esperados, o Pnud apresenta um valor de 14,2, que se mantém constante desde 2000. De acordo com o governo federal, caso as estatísticas censitárias, públicas e confiáveis de instituições oficiais fossem consideradas, este valor saltaria para 14,9 em 2000 e 16,7 em 2010.
De acordo com os ministros, o relatório do Pnud não incluiu nos cálculos 4,6 milhões de crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, bem como nas classes de alfabetização. O relatório também não considera a jornada escolar atual de nove anos, ao invés da de oito.
“Isso dá uma distorção brutal. A situação do Brasil é uma situação de estagnação, quando houve uma inquestionável evolução. Se fizéssemos só esta correção, nós subiríamos 20 posições no IDH”, ressaltou Mercadante. Já a ministra do MDS destacou que os ajustes do governo federal eram objetivos. “Não é uma discussão hipotética. Pegamos a metodologia e incluímos 4,6 milhões de crianças matriculadas, no lugar das 26 mil que eles tinham considerado”.
O governo federal deve enviar técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para o escritório do Pnud e buscar atualização dos dados.
Fonte: MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18512
Os ministros entendem que os dados utilizados no cálculo do Pnud estão defasados para o Brasil e diferenciados entre os países. Em educação, os dados são de 2005 e oriundos de fontes não reconhecidas pelas agências estatísticas nacionais.
Segundo Mercadante, foram identificadas inconsistências importantes nos indicadores. “Nós queremos transparência para debater isso. Nós não estamos aqui discutindo a metodologia, ainda que ela seja discutível, mas estamos usando a metodologia do IDH e mostrando que os dados são desatualizados”, salientou o ministro.
A ministra Tereza Campello ressaltou que os dados são injustos e não refletem a realidade do país. “O Brasil continua com os dados paralisados, no mesmo lugar do ano passado.”
No que se refere a média de anos de escolaridade, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2011 indicam 7,4 anos para a população de 25 anos ou mais, enquanto o Pnud informa um valor de 7,2 anos.
Quanto aos anos de escolaridade esperados, o Pnud apresenta um valor de 14,2, que se mantém constante desde 2000. De acordo com o governo federal, caso as estatísticas censitárias, públicas e confiáveis de instituições oficiais fossem consideradas, este valor saltaria para 14,9 em 2000 e 16,7 em 2010.
De acordo com os ministros, o relatório do Pnud não incluiu nos cálculos 4,6 milhões de crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, bem como nas classes de alfabetização. O relatório também não considera a jornada escolar atual de nove anos, ao invés da de oito.
“Isso dá uma distorção brutal. A situação do Brasil é uma situação de estagnação, quando houve uma inquestionável evolução. Se fizéssemos só esta correção, nós subiríamos 20 posições no IDH”, ressaltou Mercadante. Já a ministra do MDS destacou que os ajustes do governo federal eram objetivos. “Não é uma discussão hipotética. Pegamos a metodologia e incluímos 4,6 milhões de crianças matriculadas, no lugar das 26 mil que eles tinham considerado”.
O governo federal deve enviar técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para o escritório do Pnud e buscar atualização dos dados.
Fonte: MEC - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18512
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