quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MINISTRO DA EDUCAÇÃO RECEBE COMISSÃO DO CNG FASUBRA.

Uma representação, composta por cinco membros da Direção Nacional da FASUBRA e mais cinco componentes do Comando Nacional de Greve, foi recebida na manhã desta quarta-feira (10) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, e o secretário-executivo do MEC, Henrique Paim, para discutir a greve dos trabalhadores técnico-administrativos em educação das universidades brasileiras.

Na ocasião, a comissão relatou aos representantes do Governo Federal que a questão da judicialização da greve pelo Superior Tribunal de Justiça, na semana passada, é fato inédito e  relevante nesse Governo oriundo das classes trabalhadoras, e avaliou que até mesmo aquela Corte havia reconhecido a legalidade do movimento paredista sentenciando que, pelo menos, 50% da categoria deveria retornar aos postos de trabalho.

Em contrapartida, a comissão ouviu do ministro que ele “jamais iria deixar de fazer o papel de mediar o conflito” junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), e perguntou qual seria a alternativa apontada pela comissão para que se construísse uma “trégua” com os TAEs.

O CNG e a DN FASUBRA sugeriram, então, que um movimento importante por parte do Governo Federal seria o MPOG receber a FASUBRA em greve, e que fosse apresentada uma proposta de reajuste do piso salarial da categoria, com ampliação do valor e reflexo para todas as classes.

Apesar de não ter sido chamada para negociar a greve, na reunião, o ministro salientou  que vai analisar a proposta da FASUBRA junto a outros setores do Governo e acrescentou que considera a sugestão de elevação do piso pertinente. Fernando Haddad, voltou a reiterar sua predisposição de intermediar o conflito iniciado em 06 de junho. “Independente da continuidade da greve, não vou me eximir do meu papel de educador, de estar reelaborando as políticas na área da educação”, falou.

Ao final da reunião, o ministro reafirmou que vai avaliar internamente (no governo) tudo o que foi explanado pelos representantes da categoria, e posteriormente comunicar o resultado à FASUBRA, mas não definiu uma data específica para esse retorno.

Fonte: www.fasubra.org.br

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