Representantes de servidores de 17 estados (PB, GO, PI, PE, TO, RJ, SP, BA, CE, SC, SE, RS, MG, AC, MS, AP, PA) e o Distrito Federal participaram de uma plenária nacional na sede da Condsef, nesta sexta-feira. Depois de concluir que nenhum avanço importante ainda foi alcançado após uma série de reuniões já realizadas no Ministério do Planejamento, os servidores da base da Confederação aprovaram o reforço no processo de mobilização e vão decidir se iniciam paralisação por tempo indeterminado em agosto. Entidades filiadas à Condsef realizam assembléias permanentes a partir desta segunda, 11. Uma nova reunião no Planejamento já está agendada para a próxima sexta, 15. O Planejamento sinalizou que poderá apresentar as disponibilidades orçamentárias para 2012. O governo tem até o dia 31 de agosto para encaminhar ao Congresso Nacional propostas orçamentárias para o próximo ano.
Na última reunião no Planejamento, o secretário de Relações do Trabalho, Duvanier Ferreira, informou que a estrutura salarial dos servidores do Executivo está sendo estudada. A partir desta avaliação, segundo o Planejamento, será possível apresentar as prioridades do governo para 2012. Antes da próxima reunião com o governo, representantes das mais de 30 entidades nacionais que participam de campanha salarial unificada voltam a se encontrar para debater os rumos da luta dos servidores. Este encontro acontece na quarta, 13.
Na terça, 12, a Condsef tem reunião agendada no Planejamento. Em seu último Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) a Condsef aprovou cobrar uma resposta sobre a pauta específica dos setores de sua base, registradas em memorial. Neste conjunto está a extensão da Lei 12.277/10 para servidores de nível superior e concessão de mesmo percentual de reajuste para servidores de nível intermediário e auxiliar.
Busca por apoio da população – No início de agosto a Confederação promove mais uma plenária que vai definir se uma greve será necessária para cobrar do governo o cumprimento de acordos e atendimento de demandas urgentes. Paralelo ao debate sobre paralisação de atividades, as entidades filiadas à Condsef devem promover nos estados uma ampla campanha junto à população. Mesmo sendo a mais prejudicada quando há um processo de greve, os trabalhadores precisam da compreensão e apoio da sociedade que precisa ver que esta é uma luta que busca justamente a melhoria nos serviços públicos que são dever do Estado fornecer.
A corrupção, o mau uso do dinheiro público e o mito de que investimento no setor é sinônimo de gastança são mais alguns dos desafios que os servidores públicos precisam encarar. A luta contra o desmanche dos serviços públicos, contra privatizações e por um Estado forte é uma luta de todos que pagam uma das maiores taxas de impostos do mundo e têm direito a atendimento gratuito e de qualidade em setores essenciais.
Fonte: www.condsef.org.br
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