sexta-feira, 21 de março de 2014

Problema com senhas de acesso faz apenas 2,3% de associados da Geap conseguirem votar.


De um universo de cerca de 211 mil votantes, apenas 5.045 (2,39%) dos associados conseguiram exercer direito a voto nas eleições para escolher os representantes dos conselhos Administrativo (Conad) e Fiscal (Confin) da Geap. Nesse universo, as chapas defendidas pelo governo foram as que tiveram o maior número de votos apurados. A Condsef recebeu uma série de reclamações de servidores de sua base que tentaram votar e não conseguiram. O sistema de votação exigia a apresentação de uma senha a que a maioria não teve acesso. Até mesmo candidatos das chapas apoiadas pela Condsef, Fasubra e Fenasps não conseguiram ter acesso à votação que é feita 100% online. Frente à situação e as denúncias de que muitas senhas não chegaram, um recurso foi apresentado à comissão eleitoral solicitando a anulação dessas eleições e a garantia do amplo direito de voto a todos os beneficiários da Geap.

Os representantes eleitos para o Conad e Confin ficam a frente da direção da Geap por três anos e neste período administram questões como reajustes, nomeação para cargos de direção e demais situações relacionadas à administração do plano. A expectativa da maioria dos trabalhadores é tentar impedir que o governo continue com maioria nos Conselhos e siga transformando a Geap em moeda de barganha entre partidos políticos. Um dos exemplos recentes dessa ligação aconteceu em São Paulo quando Paulo Maluf condicionou seu apoio ao então candidato a prefeito Fernando Haddad ao loteamento de cargos da Geap.

Vale destacar que durante esta gestão ligada a Paulo Maluf cerca de R$ 600 milhões foram mal administrados deixando o plano em situação complicada. A Condsef defende que os planos de autogestão sejam administrados pelos servidores que dele dependem e sabem das reais necessidades em melhoria na situação não só administrativa como em atendimento de qualidade. Além disso, permanece a luta para que o governo amplie a contrapartida paga aos planos que hoje é de apenas 30%, ficando os demais 70% sob a responsabilidade dos servidores.

Faz-se mais que urgente continuar discutindo a situação dos planos de autogestão e buscar soluções definitivas para melhorá-los. É importante assegurar o pagamento de valores justos e a segurança de assistência médica aos servidores e seus dependentes naturais; isso até que o SUS (Sistema Único de Saúde) ganhe a atenção fundamental por parte do governo e possa assumir integralmente sua missão de suprir a demanda por saúde da população brasileira.

Fonte: http://www.condsef.org.br/inicial/6350-2003--problema-com-senhas-de-acesso-faz-apenas-23-de-associados-da-geap-conseguirem-votar-recurso-pede-anulacao-das-eleicoes

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