Greve já dura 48 dias na universidade; principal reivindicação está relacionada com a reestruturação de carreira. Site da UFMG confirma adiamento do início das aulas na universidade
Em assembleia realizada nesta segunda-feira, os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, por ampla maioria, manter a greve que já dura 48 dias na instituição. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH).
Com a decisão, o início do semestre letivo, que estava marcado para esta segunda, foi adiado e os alunos seguem sem data certa para o retorno. Em seu site, a UFMG exibiu uma mensagem informando a situação: "atenção estudantes calouros e veteranos: o início das aulas (...) está temporariamente suspenso. Aguardem novas orientações".
Polêmica entre Andes e Proifes
Na última semana, o governo utilizou a posição favorável da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais (Proifes) como justificativa para encerrar as negociações com a categoria. No entanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que representa a maior parcela dos professores no país, recusou a proposta oferecida pelo Ministério do Planejamento após consulta realizada em assembleias locais. Entenda.
Nesta tarde (6), o Andes voltou a criticar a posição do governo e atacou a Proifes: "(...) o CNG/ANDES-SN ao mesmo tempo em que reafirma sua defesa intransigente à democracia sindical, com respeito às decisões pela base, exige que as negociações sejam reabertas e conclama entidades e trabalhadores a repudiarem a forma como o governo, com ajuda de entidades como o Proifes, tem atacado o direito de greve".
Os docentes da UFMG fazem parte do APUBH, que não é filiado ao Andes ou a Proifes, mas mantém um delegado no Comando Nacional de Greve para participar das negociações.
Liminar proíbe ocupação de prédios
Na última sexta-feira, a Justiça Federal acatou o pedido de liminar proposto pela UFMG para impedir que os servidores do Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes) ocupem os imóveis da universidade, incluindo o bloqueio do acesso e do funcionamento normal de suas atividades. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a entidade sindical e os grevistas arcarão com multa diária de R$ 20 mil. Na última semana, os grevistas chegaram a fechar o prédio da reitoria por mais de 13h.
Fonte: EM - http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2012/08/06/internas_educacao,310368/professores-da-ufmg-seguem-em-greve-e-retorno-das-aulas-e-adiado.shtml
Em assembleia realizada nesta segunda-feira, os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, por ampla maioria, manter a greve que já dura 48 dias na instituição. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH).
Com a decisão, o início do semestre letivo, que estava marcado para esta segunda, foi adiado e os alunos seguem sem data certa para o retorno. Em seu site, a UFMG exibiu uma mensagem informando a situação: "atenção estudantes calouros e veteranos: o início das aulas (...) está temporariamente suspenso. Aguardem novas orientações".
Polêmica entre Andes e Proifes
Na última semana, o governo utilizou a posição favorável da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais (Proifes) como justificativa para encerrar as negociações com a categoria. No entanto, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que representa a maior parcela dos professores no país, recusou a proposta oferecida pelo Ministério do Planejamento após consulta realizada em assembleias locais. Entenda.
Nesta tarde (6), o Andes voltou a criticar a posição do governo e atacou a Proifes: "(...) o CNG/ANDES-SN ao mesmo tempo em que reafirma sua defesa intransigente à democracia sindical, com respeito às decisões pela base, exige que as negociações sejam reabertas e conclama entidades e trabalhadores a repudiarem a forma como o governo, com ajuda de entidades como o Proifes, tem atacado o direito de greve".
Os docentes da UFMG fazem parte do APUBH, que não é filiado ao Andes ou a Proifes, mas mantém um delegado no Comando Nacional de Greve para participar das negociações.
Liminar proíbe ocupação de prédios
Na última sexta-feira, a Justiça Federal acatou o pedido de liminar proposto pela UFMG para impedir que os servidores do Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes) ocupem os imóveis da universidade, incluindo o bloqueio do acesso e do funcionamento normal de suas atividades. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a entidade sindical e os grevistas arcarão com multa diária de R$ 20 mil. Na última semana, os grevistas chegaram a fechar o prédio da reitoria por mais de 13h.
Fonte: EM - http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/2012/08/06/internas_educacao,310368/professores-da-ufmg-seguem-em-greve-e-retorno-das-aulas-e-adiado.shtml
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