O Ministério do Planejamento propôs incorporar as gratificações do Magistério Superior (Gemas) e do Ensino Superior, Técnico e Tecnológico (GEDBT) aos vencimentos básicos de cada carreira. Além disso, aplicaria ao montante, e também à Retribuição por Titulação (RT), um reajuste de 4%.
A proposta gera aumentos que variam de 8% a 15% dependendo da situação do professor na carreira. Um professor titular com doutorado em regime de 20 horas de trabalho semanal, por exemplo, passaria a receber R$ 3.622,08. Hoje, o salário é de R$ 3.482,77. Já a remuneração de um docente com doutorado e dedicação exclusiva aumentaria de R$ 11.755,05 para R$ 12.225,25. O maior percentual de aumento beneficiaria os professores mais antigos. Se aprovada pela categoria, as modificações passam a valer a partir de março de 2012.
A proposta do Executivo inclui ainda a criação de grupo de trabalho constituído pelo MPOG, Ministério da Educação (MEC) e entidades representativas dos professores para debater a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
A ideia é que saia do debate um projeto de equiparação de remuneração das duas carreiras com a de Ciência e Tecnologia, uma das grandes reivindicações da categoria. A diferença salarial entre as carreiras chega, em alguns casos, a 30%. O debate incluiria ainda as pendências dos acordos assinados em 2007 e 2008. A data limite para conclusão dos trabalhos seria 31 de maio de 2012, o que possibilitaria que as mudanças passassem a vale a partir de janeiro de 2013.
Participaram da mesa de negociações, que aconteceu na noite da última sexta-feira, Duvanier Paiva, o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e as direções do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). “Esse não é um contrato de quitação, mas, sim, de compromisso de que a carreira será discutida e as perdas voltarão à mesa em outro momento”, afirmou Duvanier no encontro.
DESVANTAGENS – Para a presidente do Andes, Marina Barbosa, a proposta tem pelo menos três pontos positivos, mas é insuficiente no valor do reajuste. “A proposta garante a isonomia entre ativos e aposentados, a isonomia entre as carreiras de magistério superior e ensino básico e incorpora as gratificações, reivindicações que há muito tempo integram nossa pauta”, explica. “Os fatores positivos, no entanto, não superam o negativo, que é o de um reajuste muito inferior às perdas que tivemos com a inflação”, acredita. A inflação dos últimos 12 meses foi de 7,1%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Vilmar Locatelli, assessor do Proifes em Brasília, afirma que a proposta está longe do que deseja a categoria. “Nossa proposta original era de um aumento linear de 15%, além de uma série de outras reivindicações”, contou. “Temos por princípio negociar até as últimas condições, e fizemos isso exaustivamente, mas entendemos que chegamos ao limite da negociação. Ou é isso ou é zero”, disse.
O secretário Luiz Cláudio Costa reconheceu, durante a negociação, que a carreira dos docentes está defasada e precisa ser revisada e que a proposta do grupo de trabalho é um compromisso nesse sentido.
A próxima negociação com o Governo acontece na hoje, 25 de agosto, em encontro marcado no MPOG, às 14h30. Até lá, as entidades de cada universidade votarão a proposta em suas assembleias. Segundo Marina Barbosa, aproximadamente 37 universidades estão com indicativo de greve aprovado.
Vilmar acredita que há uma tendência a aceitar a proposta do MPOG. Ele lembra que três universidades, as federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul e da Bahia, já se manifestaram favoráveis ao acordo. “Mas não será fácil. A categoria está muito dividida”, analisou.
Fonte: UnB Agência - 24/08/2011 - http://www.unb.br/noticias/
A proposta gera aumentos que variam de 8% a 15% dependendo da situação do professor na carreira. Um professor titular com doutorado em regime de 20 horas de trabalho semanal, por exemplo, passaria a receber R$ 3.622,08. Hoje, o salário é de R$ 3.482,77. Já a remuneração de um docente com doutorado e dedicação exclusiva aumentaria de R$ 11.755,05 para R$ 12.225,25. O maior percentual de aumento beneficiaria os professores mais antigos. Se aprovada pela categoria, as modificações passam a valer a partir de março de 2012.
A proposta do Executivo inclui ainda a criação de grupo de trabalho constituído pelo MPOG, Ministério da Educação (MEC) e entidades representativas dos professores para debater a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
A ideia é que saia do debate um projeto de equiparação de remuneração das duas carreiras com a de Ciência e Tecnologia, uma das grandes reivindicações da categoria. A diferença salarial entre as carreiras chega, em alguns casos, a 30%. O debate incluiria ainda as pendências dos acordos assinados em 2007 e 2008. A data limite para conclusão dos trabalhos seria 31 de maio de 2012, o que possibilitaria que as mudanças passassem a vale a partir de janeiro de 2013.
Participaram da mesa de negociações, que aconteceu na noite da última sexta-feira, Duvanier Paiva, o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, e as direções do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes). “Esse não é um contrato de quitação, mas, sim, de compromisso de que a carreira será discutida e as perdas voltarão à mesa em outro momento”, afirmou Duvanier no encontro.
DESVANTAGENS – Para a presidente do Andes, Marina Barbosa, a proposta tem pelo menos três pontos positivos, mas é insuficiente no valor do reajuste. “A proposta garante a isonomia entre ativos e aposentados, a isonomia entre as carreiras de magistério superior e ensino básico e incorpora as gratificações, reivindicações que há muito tempo integram nossa pauta”, explica. “Os fatores positivos, no entanto, não superam o negativo, que é o de um reajuste muito inferior às perdas que tivemos com a inflação”, acredita. A inflação dos últimos 12 meses foi de 7,1%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Vilmar Locatelli, assessor do Proifes em Brasília, afirma que a proposta está longe do que deseja a categoria. “Nossa proposta original era de um aumento linear de 15%, além de uma série de outras reivindicações”, contou. “Temos por princípio negociar até as últimas condições, e fizemos isso exaustivamente, mas entendemos que chegamos ao limite da negociação. Ou é isso ou é zero”, disse.
O secretário Luiz Cláudio Costa reconheceu, durante a negociação, que a carreira dos docentes está defasada e precisa ser revisada e que a proposta do grupo de trabalho é um compromisso nesse sentido.
A próxima negociação com o Governo acontece na hoje, 25 de agosto, em encontro marcado no MPOG, às 14h30. Até lá, as entidades de cada universidade votarão a proposta em suas assembleias. Segundo Marina Barbosa, aproximadamente 37 universidades estão com indicativo de greve aprovado.
Vilmar acredita que há uma tendência a aceitar a proposta do MPOG. Ele lembra que três universidades, as federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul e da Bahia, já se manifestaram favoráveis ao acordo. “Mas não será fácil. A categoria está muito dividida”, analisou.
Fonte: UnB Agência - 24/08/2011 - http://www.unb.br/noticias/
A matéria acima distorce a realidade. Os salários apontados de um prof doutor em regime de dedicação exclusiva, que passariam de 11.700 para 12.500 reais, referem-se unicamente ao PRof. Titular, uma minoria em extinção hoje na Universidade. A grande maioria hoje sao de prof. adjuntos, que com doutorado e em dedicação exclusiva ganham 7.200 bruto(menos de 6mil liquido)! E esses prof. estao sem aumento desde 2010 e so receberao 4% de aumento em 2012. Um dos menores salários do Serviço Publico Federal, embora com a maior titulação.
ResponderExcluirNotícias mentirosa! O reajuste do Governo consiste em dar 4% de aumento e todos os profs que entraram na carreira após 1998 (a grande maioria) não terão nenhum ganho a mais. Além disso a grande maioria das Universidades votou contra a proposta. O ANDES (Sindicato Nacional) está querendo passar por cima da decisão dos docentes. Vergonha!
ResponderExcluirUm reajuste de 4%. A proposta gera aumentos que variam de 8% a 15% dependendo da situação do professor na carreira. QUE MATEMÁTICA É ESSA ???? Como um reajuste de 4% pode geras ganhos que variam de 8% a 15% ???? Dependendo da situação do professor na carreira, como assim ????
ResponderExcluirInformações equivocadas. Sou adjunto I e ganho 7333 brutos. 5700 LÍQUIDOS!!!!!!!!!!!!!!!
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