"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de fuzilá-los", disse.
Os críticos do livro Por uma vida melhor, que defende que a fala popular - inclusive com seus erros gramaticais - é válida na tentativa de estabelecer comunicação, adotam uma postura fascista, disse na manhã desta terça-feira, 31, o ministro da Educação, Fernando Haddad.
"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de fuzilá-los. Ele lia os livros, essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler", afirmou Haddad, durante audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
Uma comissão formada por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou o livro Por uma Vida Melhor, da Coleção Viver e Aprender. O livro, que chegou a cerca de 484 mil alunos de todo o País, defende que a forma de falar não precisa necessariamente seguir a norma culta. "Você pode estar se perguntando: ""Mas eu posso falar os livro?"" Claro que pode", diz um trecho.
O livro lembra que, caso deixem de usar a norma culta, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico". "Fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas".
Em revista, autora defende a norma culta da língua
Em sua coluna na edição de maio da revista Nova Escola (Editora Abril), Heloísa Ramos, educadora e autora do capítulo Escrever É Diferente de Falar do livro Por uma Vida Melhor, defende que os professores exibam o domínio da norma culta do português. "É inadmissível um professor escrever errado, independentemente da disciplina que leciona. O professor deve sempre ser um modele para seus alunos."
Fonte: Autor(es): Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo - 01/06/2011 - http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/1/haddad-criticos-de-livro-polemico-adotam-vies-fascista
Os críticos do livro Por uma vida melhor, que defende que a fala popular - inclusive com seus erros gramaticais - é válida na tentativa de estabelecer comunicação, adotam uma postura fascista, disse na manhã desta terça-feira, 31, o ministro da Educação, Fernando Haddad.
"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de fuzilá-los. Ele lia os livros, essa é a grande diferença. Estamos vivendo, portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro sem ler", afirmou Haddad, durante audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
Uma comissão formada por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou o livro Por uma Vida Melhor, da Coleção Viver e Aprender. O livro, que chegou a cerca de 484 mil alunos de todo o País, defende que a forma de falar não precisa necessariamente seguir a norma culta. "Você pode estar se perguntando: ""Mas eu posso falar os livro?"" Claro que pode", diz um trecho.
O livro lembra que, caso deixem de usar a norma culta, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico". "Fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas".
Em revista, autora defende a norma culta da língua
Em sua coluna na edição de maio da revista Nova Escola (Editora Abril), Heloísa Ramos, educadora e autora do capítulo Escrever É Diferente de Falar do livro Por uma Vida Melhor, defende que os professores exibam o domínio da norma culta do português. "É inadmissível um professor escrever errado, independentemente da disciplina que leciona. O professor deve sempre ser um modele para seus alunos."
Fonte: Autor(es): Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo - 01/06/2011 - http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/1/haddad-criticos-de-livro-polemico-adotam-vies-fascista
Nenhum comentário:
Postar um comentário