quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Servidor fica na mão.

A proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2011, entregue ontem ao Congresso Nacional pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não prevê aumento salarial para o funcionalismo público, seja na esfera do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público. Em entrevista coletiva, ontem, no próprio ministério, Paulo Bernardo foi lacônico ao responder sobre o reajuste dos servidores públicos dos Três Poderes e do Ministério Público: "Fica para o próximo governo".

A posição do Governo Federal contrariou entidades representativas de vários segmentos do funcionalismo público. Entre elas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). 


Para o secretário de Imprensa e Comunicação da entidade, Sérgio Ronaldo da Silva, o governo está empurrando a questão com barriga. "Vamos botar o bloco na rua e externar nossa insatisfação. Não vai sair barato para o governo, que vai ter muita dor de cabeça." Ainda ontem, a Condsef acionou o Departamento Intersindical de Estatíscas e Estudos Socioeconômicos para analisar os números da proposta de LOA.

A proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2011 será votada pelos atuais deputados e senadores, mas já deve prever ajustes a serem feitos pelo novo presidente da República. O reajuste de magistrados e promotores, que reivindicam aumento de 56%, deve ser discutido depois das eleições, conforme acordo de Lula com o presidente do STF. O Congresso Nacional pode, por acordo, deixar para definir os salários para o Judiciário no próximo ano.

Fonte: 01/09/2010 - JORNAL DE BRASILIA - Jornalista(s): Isaac Marra - http://www.linearclipping.com.br/fecomerciodf/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=7&codnot=1294823

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