Servidores da universidade votarão nesta sexta os rumos da paralisação. Governo diz que maioria dos servidores assinou acordo pelo fim da greve.
Apesar da proposta de reajuste oferecida pelo governo aos servidores federais nesta terça-feira (28), os professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não aceitaram os 15,8% "fatiado" em três vezes até 2015. A Associação de Docentes da UFRJ informou que na sexta-feira (31) haverá uma nova assembleia, para decidir o rumo da greve. A reunião será às 13h, no auditório do Quinhentão, no campus da Ilha do Fundão.
Nesta terça, o Ministério do Planejamento afirmou que mais de 90% dos servidores do Executivo assinarão acordo com o governo para encerrar a greve no serviço público federal.
Segundo a assessoria de comunicação dos servidores em greve da UFRJ, a PROIFES-Federação, que representa oito associações de professores no país assinou um acordo com o governo. No entanto, a UFRJ e mais outras 51 universidades federais no Brasil são representadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).
Os grevistas da UFRJ explicaram que o ANDES quer apresentar ao governo uma contraproposta, que abre mão do reajuste, em favor da reestruturação do plano de carreira dos servidores. Mas, segundo os docentes, a contraproposta foi ignorada pelo governo.
Acordos só em 2014, diz Ministério
Caso a próxima assembleia dos docentes da UFRJ vote a favor da continuação da greve, o ANDES ressaltou que vai tentar novas negociações com o governo.
Segundo o Ministério do Planejamento, as negociações realizadas depois desta terça poderão continuar, mas um eventual acordo só será incluído no Orçamento de 2014. "[Com] quem decidiu não assinar, voltamos a discutir no ano que vem, com impactos em 2014", disse o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Entre as categorias que rejeitaram a proposta do governo está a dos policiais federais, representada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). "O governo conhece nossas reivindicações, sabe que não estamos lutando por índice de recomposição de perdas salariais, mas sim para sermos reconhecidos como carreira típica de estado de nível superior", diz o presidente da Fenapef, Marcos Wink.
Uerj continua greve
Além das quatro universidades federais do estado do Rio em greve, a Universidade estadual do Rio de Janeiro (Uerj) também está com as aulas paralisadas. Os servidores farão um ato público, nesta quarta-feira (29), em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os grevistas levarão faixas com escritos como “Negocia, Cabral” para que o governo do estado apresente alguma proposta aos servidores.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/apesar-de-proposta-de-reajuste-do-governo-ufrj-mantem-greve.html
Apesar da proposta de reajuste oferecida pelo governo aos servidores federais nesta terça-feira (28), os professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não aceitaram os 15,8% "fatiado" em três vezes até 2015. A Associação de Docentes da UFRJ informou que na sexta-feira (31) haverá uma nova assembleia, para decidir o rumo da greve. A reunião será às 13h, no auditório do Quinhentão, no campus da Ilha do Fundão.
Nesta terça, o Ministério do Planejamento afirmou que mais de 90% dos servidores do Executivo assinarão acordo com o governo para encerrar a greve no serviço público federal.
Segundo a assessoria de comunicação dos servidores em greve da UFRJ, a PROIFES-Federação, que representa oito associações de professores no país assinou um acordo com o governo. No entanto, a UFRJ e mais outras 51 universidades federais no Brasil são representadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).
Os grevistas da UFRJ explicaram que o ANDES quer apresentar ao governo uma contraproposta, que abre mão do reajuste, em favor da reestruturação do plano de carreira dos servidores. Mas, segundo os docentes, a contraproposta foi ignorada pelo governo.
Acordos só em 2014, diz Ministério
Caso a próxima assembleia dos docentes da UFRJ vote a favor da continuação da greve, o ANDES ressaltou que vai tentar novas negociações com o governo.
Segundo o Ministério do Planejamento, as negociações realizadas depois desta terça poderão continuar, mas um eventual acordo só será incluído no Orçamento de 2014. "[Com] quem decidiu não assinar, voltamos a discutir no ano que vem, com impactos em 2014", disse o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Entre as categorias que rejeitaram a proposta do governo está a dos policiais federais, representada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). "O governo conhece nossas reivindicações, sabe que não estamos lutando por índice de recomposição de perdas salariais, mas sim para sermos reconhecidos como carreira típica de estado de nível superior", diz o presidente da Fenapef, Marcos Wink.
Uerj continua greve
Além das quatro universidades federais do estado do Rio em greve, a Universidade estadual do Rio de Janeiro (Uerj) também está com as aulas paralisadas. Os servidores farão um ato público, nesta quarta-feira (29), em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Os grevistas levarão faixas com escritos como “Negocia, Cabral” para que o governo do estado apresente alguma proposta aos servidores.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/apesar-de-proposta-de-reajuste-do-governo-ufrj-mantem-greve.html
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