Harvard, considerada uma das melhores universidades do mundo, está incentivando seus pesquisadores a publicarem artigos em periódicos de acesso aberto.
A instituição emitiu um comunicado aos seus mais de 2.000 cientistas pedindo que considerem publicar seus trabalhos nas revistas acessíveis de graça na internet.
O comunicado também pede que os pesquisadores, caso publiquem em revistas de acesso pago, garantam que os trabalhos fiquem disponíveis na internet em sites ou blogs -e que incentivem os colegas a fazerem o mesmo.
De acordo com Harvard, a conta de assinatura dos periódicos está "insustentável" -mesmo para uma instituição com orçamento anual de US$ 6 bilhões. A universidade gasta US$ 3,5 milhões por ano para garantir o acesso aos principais periódicos científicos do mundo.
As publicações de maior impacto hoje, ou seja, as que são mais citadas pelos cientistas, cobram assinaturas anuais que chegam a custar US$ 40 mil. Algumas, no entanto, permitem que os autores disponibilizem seus trabalhos na internet.
Já as revistas de acesso aberto cobram para publicar os trabalhos aprovados (média de US$ 1.500 por artigo), mas deixam todo o conteúdo disponível gratuitamente.
O movimento de Harvard vem na onda de um boicote internacional de cientistas à editora Elsevier devido ao valor da assinatura de periódicos como o "Lancet". Mais de 10 mil cientistas já se comprometeram a não enviar trabalhos a revistas da Elsevier.
No Brasil, quem paga a conta do acesso aos periódicos é a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Em 2011, a Capes gastou R$ 133 milhões para que 326 instituições do país acessassem mais de 31 mil revistas científicas.
Fonte: SABINE RIGHETTI - FOLHA DE SÃO PAULO - http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1083979-universidade-harvard-reclama-do-preco-de-revistas-cientificas.shtml
A instituição emitiu um comunicado aos seus mais de 2.000 cientistas pedindo que considerem publicar seus trabalhos nas revistas acessíveis de graça na internet.
O comunicado também pede que os pesquisadores, caso publiquem em revistas de acesso pago, garantam que os trabalhos fiquem disponíveis na internet em sites ou blogs -e que incentivem os colegas a fazerem o mesmo.
De acordo com Harvard, a conta de assinatura dos periódicos está "insustentável" -mesmo para uma instituição com orçamento anual de US$ 6 bilhões. A universidade gasta US$ 3,5 milhões por ano para garantir o acesso aos principais periódicos científicos do mundo.
As publicações de maior impacto hoje, ou seja, as que são mais citadas pelos cientistas, cobram assinaturas anuais que chegam a custar US$ 40 mil. Algumas, no entanto, permitem que os autores disponibilizem seus trabalhos na internet.
Já as revistas de acesso aberto cobram para publicar os trabalhos aprovados (média de US$ 1.500 por artigo), mas deixam todo o conteúdo disponível gratuitamente.
O movimento de Harvard vem na onda de um boicote internacional de cientistas à editora Elsevier devido ao valor da assinatura de periódicos como o "Lancet". Mais de 10 mil cientistas já se comprometeram a não enviar trabalhos a revistas da Elsevier.
No Brasil, quem paga a conta do acesso aos periódicos é a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Em 2011, a Capes gastou R$ 133 milhões para que 326 instituições do país acessassem mais de 31 mil revistas científicas.
Fonte: SABINE RIGHETTI - FOLHA DE SÃO PAULO - http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1083979-universidade-harvard-reclama-do-preco-de-revistas-cientificas.shtml
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