Gratificações pagas a docentes e técnicos de universidades federais viraram questão de honra para o governo. Na esteira do corte orçamentário recorde de R$ 50 bilhões - e sob os confetes jogados em cima da tal contenção de despesas administrativas -, o Ministério do Planejamento iniciou uma ampla varredura nas folhas de pagamento das instituições de ensino mantidas com dinheiro público.
O objetivo é encontrar irregularidades e estancar repasses que, eventualmente, estejam sendo autorizados de forma indevida. A auditoria olha para as universidades como uma espécie de caixa preta. Não sem razão, diga-se de passagem...
O pano de fundo para mais essa investida da ministra Miriam Belchior é o que aconteceu recentemente com a Universidade de Brasília (UnB). Na foto acima, servidores, professores e alunos protestam na porta do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2009, vale lembrar, o Tribunal de Contas da União (TCU) implicou com a URP, um penduricalho que chega a valer cerca de 30% da remuneração pago a professores e funcionários da instituição de ensino. A gratificação foi alvo de uma batalha jurídica sem precedentes.
Fonte: Blog do Servidor - http://www.dzai.com.br/servidor/blog/servidor
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